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13 – RINDO A TOA COM NERSO DA CAPITINGA EM MURIAÉ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 13 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Se eu disser que me encontrei com Ademilson Pedro da Cruz ontem na Praça João Pinheiro em Muriaé, você, muito provavelmente me interrogará dizendo: quem é ele? Para facilitar as coisas, eu responderia: “O Pedro Bismarck”! Mas, para solucionar de vez a questão, o ideal seria que eu dissesse: “O Nerso da Capitinga”! Então, aí está a resposta: o artista que, em algum momento chamava-se Pedro Bis, já a algum tempo adotou o nome artístico de Pedro Bismarck e, Nerso, é o seu personagem mais conhecido. Foi com o Nerso da Capitinga que ele frequentou durante muito tempo a Escolinha do professor Raimundo; programa apresentado por Chico Anízio que marcou época na TV Globo, assegurando uma incrível audiência à emissora do Jardim Botânico.

Natural de Muriaé, com 18 anos, Pedro mudou-se para Juiz de Fora para tentar a carreira artística, onde depois de algum tempo, no ano de 1984 se apresentou pela primeira vez em público. Na recepção do hotel, onde eu adquiri os ingressos, eu havia agendado com Nélio, membro de sua produção, uma entrevista com o artista antes de ele subir ao palco do auditório da Faminas para apresentar o seu show Rindo à toa. Isso não se concretizou, já que não consegui num tempo razoável.

Contudo, sabemos do carisma do artista que hoje vive mais recluso em seu sítio na zona rural da cidade de Piau, distante 30 Km. De Juiz de Fora, de onde viera para se apresentar na noite dessa terça feira, com os ingressos praticamente esgotados. Fui, com um grupo de seis amigos e para quem me pergunta sobre a apresentação, digo que o show foi legal! Porém, para quem já assistiu a outras apresentações do artista, conclui-se que foi um show de mesmice. Mudou apenas o nome, permanecem as mesmas piadas. Não há nada de novo!

Não vejam como uma crítica negativa, mas uma constatação, o próprio artista, em cena se dirigiu ao público dizendo das velhas piadas. Particularmente, gosto de vê-lo em cena e, acho que sempre vale a pena, pois estamos contribuindo com alguma instituição, já que seus shows, aqui, são sempre beneficentes. Ele tem um publico fiel e que se renova. Vi jovens casais se rasgando de rir e o auditório estava repleto.

Mas, convenhamos: ouvir uma piada, uma, duas, três, quatro ou mais vezes, perde-se a graça. Mas, reitero de que, uma galera jovem que ainda não o vira em cena, saiu feliz da vida. De fato, a tendência é que o público se renove e, a plateia se manifesta de acordo com desempenho do artista no palco, em cena, talvez até mesmo de acordo com o seu humor. Mas, o artista também precisa ter o cuidado de se reinventar.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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