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13 - PRECISAMOS APRENDER A AMAR

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 13 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

O que seria amar? Tal pergunta poderia ter respostas variadas. Ninguém fica inerte diante do termo. Encontramos pessoas que amam, outras que não amam e até gente que não se ama. Neste último caso, a vida se torna um enorme peso e é capaz de resultar em um fim funesto.

O primeiro amor para Cristo é exclusivo de Deus. Cita o mandamento explícito no Deuteronômio, conhecido de todo bom israelita, que constitui o famoso shemá. Oração repetida todos os dias de manhã e à tarde. “Ouve, Israel, o Senhor teu Deus é o único Senhor! Amarás o Senhor Teu Deus com todo o teu coração, com todas as tuas forças”! (Dt 6,4-5). Por fim, o Senhor cita o Livro dos Levítico, onde está escrito: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Lev 19,18).

A novidade de Cristo é que esses dois mandamentos não existem em separado, indicando que é impossível amar a Deus sem amar o próximo e nem amar o próximo sem a luz do amor de Deus. O amor verdadeiro supera tudo, suporta tudo, está superior a qualquer circunstância.

Mesmo nas ocasiões tormentosas, conserva a perseverança e é incapaz de ceder espaço ao ódio e à vingança. Este é o amor divino à semelhança do qual o Criador nos fez. São Paulo escreve aos Tessalonicenses, elogiando-os por causa do acolhimento da Palavra de Deus com alegria, “apesar de tantas tribulações”, (Tes. 1,16), ao ponto de tornarem-se modelo para os fiéis da Macedônia e da Acaia.

Santo Antônio Maria Claret, que foi bispo de Cuba no século XIX, fundador da Congregação dos Missionários da Imaculada, ensinava aos membros de sua família religiosa que deveriam arder de caridade para que todas as pessoas, contagiadas pelo amor mútuo, se inflamassem com o fogo do amor divino; que não se amedrontassem com coisa alguma, nem com as penúrias e nem mesmo com as calúnias, e até se alegrassem nos tormentos, imitando a Cristo e sempre preocupados com uma única coisa: a glória e a salvação das pessoas.

A melhor definição de amor, segundo meu parecer, é esta: “Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (1Jo 4,16). Quem desejaria algo melhor?

Dom Gil Antônio Moreira – Arcebispo de Juiz de Fora

 
 
 

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