13 - NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

“A treze de maio na cova da Iria, no céu aparece a Virgem Maria...” Quem não foi embalado uma vez sequer na vida por esta canção? Uma música suave e terna que mudou a vida de Fátima, um lugarejo modesto em terras portuguesas. E também modificou o mundo. Três crianças, Lúcia de Jesus Santos, de 10 anos, Francisco Martos, de 9 anos e Jacinta Martos, de 7 anos, enquanto pastoreavam, se depararam com um clarão que revestia a imagem de uma mulher jovem que lhes transmitiu mensagens de paz, de sofrimento e de confiança.

Era o recado de Deus para a humanidade com a mais importante transmissora, a Virgem Maria, conhecida e venerada depois como Nossa Senhora de Fátima. Era o ano de 1917, estávamos em plena Primeira Guerra Mundial e uma corrente avassaladora de acontecimentos assustavam as famílias. O mundo estava em plena fase de industrialização e avanços. A chamada Belle Époque – tempo em que os países europeus, ávidos por modernização, começaram a se enfrentar e a munirem-se de armamentos com o objetivo de sobreporem-se uns aos outros, principalmente os países pobres – estava no seu fim.

Nessa grande angústia aparece Maria, a senhora de Fátima, naquela pequena cidadezinha, trazendo paz ao mundo com um pedido simples: rezem o Terço. Revelando-se às crianças, desprovidas de ódio ou de sentimentos ruins, e que aceitaram, à frente da batalha, sofrer pelos pecados dos outros e pela violência que acabava com o mundo.

A senhora de Fátima, escolhe o dia 13 de maio para abrir o coração de Deus ao mundo. Neste dia e nas outras seis aparições consecutivas, fala do plano de Deus para salvar o povo da guerra e da violência. E que é que vossemecê quer? Foi a pergunta de Lúcia à Virgem. Foi o suficiente para mergulharem no mais profundo momento de espiritualidade. Quem de nós faria uma pergunta desta sabendo que a resposta poderia ser comprometedora? Estamos dispostos? A pergunta de Lúcia foi profética, intensa e profunda.

Pe. Air J. Mendonça