É com sentimento de pesar que lembramos o passamento de nosso saudoso Padre Marco. Se estivesse entre nós, estaria celebrando mais um aniversário. Padre Marco Antônio Tavares Motta, foi pároco em Cachoeira Alegre, administrando a Paróquia de São Sebastião. Embora já estivesse atuando em Cachoeira Alegre, logo depois de se sua ordenação sacerdotal padre Marco assumiu em nossa Comunidade a condição de pároco em 1997. Na ocasião o jornal Novo Tempo, até então impresso, publicava em sua primeira página:
CACHOEIRA ALEGRE TEM UM PADRE RESIDENTE
Atuando desde fevereiro desse mesmo ano, residindo em Cachoeira Alegre, convivendo com sua gente, padre Marco Antônio, recém ordenado, - cumprindo uma promessa feita ao Conselho Paroquial - fora designado pelo bispo Dom Ricardo para assumir a Paróquia.
Natural de Paraíba do Sul – RJ, órfão de pai, de uma família de oito filhos, com 35 anos, disse sentir-se inclinado para essa missão desde criança e que um padre – Luiz Raimundo – e sua família de algum modo, influenciaram-no. Ao jornal da nossa terra, em recente entrevista, quando indagado sobre sua relação com a Paróquia nesse curto espaço de tempo, ele disse: “Cachoeira é a comunidade que eu sempre quis começar o meu trabalho como sacerdote. É um local que eu sempre tive em mente para exercer a minha vocação, de modo que eu me sinto feliz por estar aqui, há uma certa identificação com a comunidade”.
“O fato da Paróquia passar 30 anos sem um padre residente, que viva o dia a dia de seu povo, ocasiona, naturalmente, muitas dificuldades. Coisas que precisam ser trabalhadas, atualizadas, conscientizadas. Precisa readquirir o senso de comunidade, ser comunidade, viver em comunidade, participar da comunidade. E agora, estamos tentando fazer isso. Vejo muita gente que vai à Igreja, mas não se engaja, não assume compromisso, não participa. E vejo também, outros que nem vão, são indiferentes, mas se dizem católicos. E há evidentemente aqueles que estão trabalhando já há quanto tempo, que se empenham, e permanecem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. A construção de nossa comunidade só será possível com a disponibilidade de cada um, no sentido de colocar-se à serviço, dentro de sua vocação específica” acrescentou nosso pároco.
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