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12 – NOSSA SENHORA EM SEU LAR

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 12 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Dizem que “quem canta reza duas vezes”. Gosto dessa afirmação e sou dela adepto. Quando rezo e canto as músicas de Padre Zezinho – tenho uma predileção pelas músicas de Nossa Senhora – meus problemas, minha tristeza, vão se dissipando, me sinto mais leve, mais perto da Mãe de Jesus. E não poderia ser diferente, pois a Virgem de Nazaré nos adotou como filhos e, cuida de cada um de nós com o carinho de mãe. Essa Mãe zelosa que fez o Cristo falar, que o acompanhou em seus primeiros passos e, com Ele caminhou até ao calvário.

       Como diz padre Zezinho em uma de suas belas canções: Maria de Nazaré, Maria me cativou, fez mais forte a minha fé e por filho me adotou. Às vezes, eu paro e fico a pensar, e sem perceber me vejo a rezar, e o meu coração se põe a cantar pra Virgem de Nazaré. Maria que Deus amou e escolheu, pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus, Maria que o povo inteiro elegeu: Senhora e Mãe do Céu.

       Essa estreita relação de afeto com Nossa Senhora, me acompanha desde a infância, quando assistia nos altares da Matriz São Sebastião, minha santinha ser coroada ao longo de todo o mês de maio – também conhecido como mês de Maria – Quanto encantamento: belos hinos, crianças-anjos, flores, fogos, sinos, banda de música.

        Ah, eu contemplava no altar da Virgem santa, a doce e terna imagem de Nossa Senhora de Fátima. Aquela Nossa Senhora, tornou-se a Senhora da Ternura, a que me acompanharia por toda a minha infância e, posteriormente, a Maria do povo meu.

       Há outra canção do cancioneiro de Deus, - Padre Zezinho – que diz: Eu era pequeno, nem me lembro. Só lembro que, à noite, ao pé da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama. Nas Ave-Marias que eu rezava, eu sempre engolia umas palavras... essa musiquinha é para mim, canção de ninar. Pois ela fala de Maria de todas as infâncias.

        

A MARIA DE MINHA INFÂNCIA. A IMACULADA, SENHORA DO POVO

Olho para trás e vejo o menino de terninho branco, ajoelhado, por ocasião de sua Primeira Comunhão. Depois, esse menino, já mais crescidinho, se juntava a outras pessoas que conduziam o andor de Nossa Senhora Aparecida às casinhas simples, de gente humilde, a rezar o Terço pelas ruas de minha Terra.

       O amor de minha mãezinha foi crescendo comigo e mesmo que eu caminhasse por descaminhos, ela nunca esquece o filho ausente; eu chego em casa, chateado e cansado, mas eu rezo como antigamente.

       Sempre vivi com a presença de Maria em nossa casa. Cresci em um lar católico. Na casa de minha avó, havia, sobre o guarda roupa, um pequenino oratório com a imagem de N. S. Aparecida, não faltava às missas aos domingos e primeiras sextas-feiras de cada mês.

Minha mãe estava sempre com o Terço e suas novenas na ponta da língua, rezava-o todos os dias e recebia a capelinha de Nossa Senhora.

       Meu pai, sempre com o terço no bolso, no qual rezava toda manhã e, no pescoço o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, como um sinal de pertença e proteção. Olhava esses símbolos e pensava: Por que meu pai traz sempre o terço no bolso? Por que rezam pela manhã, na hora das refeições e à noite, reúne os filhos para rezar juntos? Hoje posso responder meus questionamentos: sem a força da oração não podemos superar os desafios da vida!

       Aprendi desde pequeno e digo que, acolher a presença amorosa de Nossa Senhora em nossas casas é fazer a experiência de Santa Isabel que, ao ouvir a saudação de Maria; ficou cheia do Espírito Santo (Lucas 1,41). É receber, com docilidade, quem Deus nos envia para nos revelar a Salvação. É viver na certeza de que temos um amparo sobrenatural que se revela no nosso cotidiano.

       Sinto, em cada terço que rezo, a força do Alto, para seguir adiante, passando por grandes provações. E quando me sinto só, chamo por ela, a minha mãezinha, porque sei que estamos unidos no poder da oração, e Nossa Senhora não só visita minha casa, mas cuida de minha vida e daqueles que tanto amo.

       Nesse mês de outubro, celebramos a padroeira do Brasil: Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida. E você? É devoto de qual título de Nossa Senhora? Já sentiu a presença dela em sua vida? Recebeu alguma graça? Espero que ao longo do mês possamos nos encontrar em cada Terço rezado, em cada lágrima derramada e em cada sorriso expressado.

       OBS: Aqui, em meu apartamento, em Muriaé, tenho na sala, um altarzinho onde entronizei Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Imaculada Conceição e o glorioso, o mártir São Sebastião, meu padroeiro, o soldado guerreiro do Senhor.

Fernando Mauro Ribeiro

 

 
 
 

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