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16 -  CULTURA DE ALMANAQUE: UM BRASIL DE CURIOSIDADES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 16 de mar. de 2024
  • 3 min de leitura

O Brasil é um país gigante! E existe um Brasil de curiosidades que muitos brasileiros não conhecem. Por exemplo, você sabia que:

A quantidade de vegetação nos bairros do Brás e Santa Cecília, na cidade de São Paulo, é igual à do deserto do Saara?

Há um rio subterrâneo abaixo do Rio Amazonas chamado Rio Hanza? Ele tem seis mil Km de comprimento e sua vazão é maior que a do Rio São Francisco?

O povo indígena Bororo, do Mato Grosso, é o único grupo do mundo onde todas as pessoas tem sangue tipo “O”?

Algumas cidades têm nomes bem curiosos:  Entrepelado (RS), Passa e Fica (RN), Braça Trombudo (SC), Dormentes (PE), Feliz Natal (MT), Pintópolis (MG). Varre e sai (MG)

A bandeira do Brasil que está na Praça dos Três Poderes é a maior bandeira hasteada do mundo com 286 metros quadrados?

Em Pouso Alegre (MG), quem comete erro de ortografia, regência ou concordância em via pública é multado de cem a quinhentos reais, dependendo do tamanho – não do erro, mas da placa ou cartaz?

POESIA-ME

BELELÉU

  O Beleléu é um lugar de localização indefinida. Em alguns mapas fica além das cucuias; em outros, faz fronteira com Cafundó do Judas e Raio Que os Parta do Norte. Beleléu tem algumas características estranhas. Nenhum dos seus matos tem cachorro, mas de seus matos saem coelhos, todas as suas vacas estão no brejo – e todos os seus economistas são brasileiros. (Cf. Cucuias)

Isso é o que diz (Cf. Cucuias). Gostei do texto. Achei-o curioso e, eu acrescentaria algo mais a esse Beleléu. Talvez eu redesenhe esse mapa. Veja:

O Beleléu é um lugar de localização indefinida. Em alguns mapas fica além das cucuias; em outros, faz fronteira com Cafundó do Judas e Raio Que os Parta do Norte. Porém, já ouvi comentários de que fica lá para as bandas da Casa do Chapéu. Beleléu tem algumas características estranhas. Nenhum dos seus matos tem cachorro, mas de seus matos saem coelhos, todas as suas vacas estão no brejo – e todos os seus economistas são brasileiros. Dizem que por lá, “a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo”; que afirmam: “naquele angu tem caroço”, e que na sua culinária, “debaixo do seu angu tem carne”, e recomendam “botar mais água no feijão porque chegou mais um” para com eles fazer a refeição.

 É um povo que gosta de rezar e costuma “ensinar padre nosso a vigário”; que quando não há solução para um problema, que se “está num beco sem saída”, dizem que “para quem tá no inferno, padre nosso é lenha”. Mas, se a questão é “crer ou não crer”, são categóricos em dizer que “a fé remove montanhas”. Outros preferem outro tipo de exortação, que “enquanto existir Deus no céu, urubu não come folhas”. De fato, Deus é providente e, é contrário àquela máxima de que não se resolvem as questões na base do “dente por dente e olho por olho”; e quem é contrário a essa tese, pode “botar a barba de molho”.

 Não sei se sua gente é do tipo “se ela dança, eu danço”, mas acredita que “pra ser feliz nessa vida é preciso cantar”, porque “quem canta, seus males espanta”; que entende que é difícil “assoviar e chupar na cana”; mas que “quem assovia, seus males alivia”, que “devagar se vai ao longe”, que “quem tem olho grande não entra na China”, mas que “na terra de cego quem tem um olho é rei”.

 Uma gente que cultiva amizade, que aprendeu que “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves” de preferência, “do lado esquerdo do peito”, como diz a canção daquele que tem “mil tons”, que Elis disse em uma entrevista: “se Deus cantasse, ele cantaria com a voz de Milton”. E o cara que é mil, desde o seu nascimento, se encontra com amigos num Clube da Esquina e saem cantando pra geral. Ou seja: cantam primeiro pra Gerais, depois para o Brasil e o mundo.

Eu que sou discípulo do Nerso da Capitinga “que não sou nenhum bobão”, também canto e aconselho a todos: “Canta, canta minha gente, deixa a tristeza pra lá, canta forte, canta alto que a vida vai melhorar” e dessa forma, “boto meu bloco na rua”, deixo brotar o rouxinol que existe em mim e “deixo a vida me levar”!

Fernando Mauro Ribeiro

 

 
 
 

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