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11 – SEIS MILHÕES DE PESSOAS SAÍRAM DA EXTREMA POBREZA, SEGUNDO A FGV

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 11 de mai.
  • 2 min de leitura

Com o mercado de trabalho aquecido e os programas sociais reforçados, a pobreza extrema e a desigualdade de renda caíram em 2024 aos menores níveis, desde de 2012, informou, ontem, o IBGE. A desigualdade caiu, porque o rendimento médio por pessoa cresceu mais fortemente para quem ganha menos, segundo a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).

        Na média, o rendimento de todas as fontes por pessoas do domicílio avançou 4,7% ante 2023, para R$ 2.020 por mês. Recorde desde 2012. No grupo dos cinco da população que ganham menos – em torno de 10,8 milhões de pessoas – a renda saltou de 17,6%.

        Com isso, a parcela de brasileiros que vivem na extrema pobreza caiu para 6,8% em 2024, o equivalente a 14,7 milhões de pessoas, ante 8,3% em 2023, segundo o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os cálculos com base nos dados do IBGE, consideram um rendimento médio por pessoa do domicílio de R$ 333 mensais como linha de extrema pobreza.

Em 2023 e em 2024, cerca de seis milhões de pessoas saíram da extrema pobreza – afirmou o coordenador do FGV social Marcelo Neri – o que mais chamou a atenção foi a queda da desigualdade, que foi relativamente acelerada, principalmente porque veio acompanhada de crescimento no rendimento e no PIB per capita.

        O índice de Gini (que mede a desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, sendo 0 a igualdade absoluta) do Brasil ficou com 0,506 em 2024, abaixo do 0,518 registrado tanto em 2022 quanto em 2023, a novidade foi a consolidação do Bolsa Família, com um benefício maior, após a majoração de 2022, durante a campanha eleitoral para presidente. Em 2024, transferência de renda e mercado de trabalho atuaram em conjunto.

        - Apesar dos importantes programas sociais do governo, que contribuíram, o rendimento do trabalho em 2024 foi importante no crescimento do rendimento por todas as fontes e no rendimento domiciliar per capita -  afirmou Gustavo Fontes, analista do IBGE.


BOLSA FAMÍLIA ME AJUDOU A SAIR DO SUFOCO

       No ano passado, 75% das vagas formais abertas no país foram ocupadas por trabalhadores inscritos no Bolsa Família, segundo um levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) lembrou Neri.

        É o caso de Lúcia Medeiros, de 42 anos, mãe solo de três filhos, que ficou desempregada em março de 2024, quando o restaurante onde trabalhava como cozinheira, fechou. Desde então, ela vinha se mantendo com o Bolsa Família e alguns bicos, até que, em janeiro deste ano, conseguiu um novo emprego num restaurante na Zona Norte do Rio. O Bolsa Família me ajudou a sair do sufoco quando estava desempregada.

        Bruno Imaizumi economista da Consultora LCA 4inteligence, classifica como “enorme” o efeito dos aumentos do salário mínimo na alta da renda do trabalho e, assim na queda da desigualdade.

Fonte: novabrasil

 
 
 

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