As Sagradas Escrituras dizem que não só nos dias dos Pais, mas todos os dias, os filhos devem orar pelos seus pais, honrá-los, respeitá-los e amá-los. Em Provérbios se lê: “O homem justo leva uma vida íntegra; como são felizes os seus filhos!
A Bíblia é, pois, um manancial de bênçãos, uma fonte onde saciamos a nossa sede de Deus.
Entre tantos guerreiros, super-heróis, você, meu pai, é o mais valente e importante deles. Sempre pensei e agi assim. Hoje, penso: “Pai, que bom seria se a vida te fizesse eterno”. Um pai é alguém para se orgulhar, alguém para se agradecer e especialmente para amar. Meu pai, eu sei que não está mais aqui entre nós. Mas ele é eterno, porque está na cada de nosso Pai Maior, onde a vida é plena.
Hoje, fiz uma visitinha ao Cemitério e rezei no túmulo de meu pai. Estou sempre a conversar com ele, pois sei que lá dos altos azuis, ele continua a cuidar de seus filhos e que também intercede por nós. Na Matriz São Sebastião, padre Márcio celebrou Missa solene. Foram muitas as intenções e, isso é totalmente compreensível, uma vez que todos desejam prestar homenagem a seu pai, ainda que através de uma prece.
Ao final da celebração, todos os pais subiram ao Presbitério onde receberam homenagens e foram agraciados com uma lembrancinha. A equipe de Liturgia preparou uma bela homenagem a esses heróis que, muitas vezes, vivem no anonimato, esquecidos até mesmo de seus familiares.
Também se prestou homenagem ao nosso pároco, por celebrar um ano de sua ordenação sacerdotal. O Cura foi lembrado também com presentes por parte das Pastorais da Matriz e em nome do povo em geral
Fernando Mauro Ribeiro
O DIA DOS PAIS É, ANTES DE TUDO, UM DIA PARA AMAR
“Ser pai é tirar sempre do íntimo da água, muito amor para dar, pois filho é pra toda vida, são presentes de Deus pra gente cuidar e amar”.
O país inteiro comemora no dia onze – segundo domingo de agosto – o Dia dos Pais. Uma data para ser vista muito além das motivações comerciais. Esse não é só um dia para dar presentes. O dia dos pais, é antes de tudo, um dia para amar. É uma parada na correria cotidiana para homenagear o símbolo de força e delicadeza de nossa infância.
É pena que ainda existam muitas crianças que desconhecem a figura paterna ou sofrem maus tratos por parte daqueles que deveriam personificar o amor, o carinho e a dedicação. Por outro lado, há quem seja pai sem nunca ter sido. Houve um tempo em que ser pai era sinônimo de autoridade distante. Hoje, é de cumplicidade. Antigamente o pai era aquele que morava na mesma casa que a mãe e, casados, educavam seus filhos.
Hoje a imagem do pai é outra, tão diversa quanto a própria natureza da vida. Há pais solteiros, casados, divorciados, adotivos, jovens, velhos e quase crianças. Do mesmo jeito são os filhos: diversos e únicos ao mesmo tempo. No mundo de hoje, não basta que o genitor garanta o aspecto material do sustento de sua família. É preciso muito mais.
O pai é aquele que, mesmo sem tempo, encontra momentos para ser parte da vida de seus filhos, para conversar, fazer alguma atividade juntos, conhecer os amigos e principalmente saber o que se passa no mais íntimo de suas crias. Mas os pais não vivem apenas para dar, ele também deseja receber sorrisos, abraços, amor, compreensão.
É nesse limite entre doar e receber que se constrói a relação pai e filho. Por isso, a importância de construir, em casa, um ambiente de paz. E um dos pedreiros é o pai, aquele que está sempre perto, que prepara a base, o alicerce, apoia, que orienta e estabelece limites.
Sim, porque ser pai não é permitir tudo, não é fazer todas as vontades do filho. É não saber que um não, muitas vezes carrega mais amor do que muitos sins.
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