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11 - CACHOEIRA ALEGRE: UMA FESTA CONSTANTE

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 10 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de mai. de 2024

Há quem lamente não ter feito ainda uma caminhada até ao Morro do Ipiranga, para a reflexão das Estações da Via Sacra, até ao pé do Santo Cruzeiro. Uma tradição que se repete a cada ano na Sexta-feira Santa. Uma subida bastante íngreme, em chão de terra batida, com o risco de escorregar-se e, em virtude disso, levar um tombo. Algumas pessoas idosas ou com alguma dificuldade de locomoção, se dizem frustradas com a impossibilidade de fazerem a visita ao local.

   Eu disse para uma amiga, o que já dissera aqui algumas vezes: “Gosto muito de contemplar Cachoeira Alegre lá do alto do Cruzeiro. De lá, ela me parece ainda mais bela, com seus contornos e, se faço essa caminhada ao amanhecer, o cenário que se descortina é encantador, o sol surgindo, pedindo licença para se apresentar, emitindo seus raios por detrás dos montes, por entre o verde das matas, os vales e campinas que se estendem diante de meus olhos, os campos de Flamengo e Tupi, só o sussurro do vento e a voz do silêncio querendo se comunicar também com o meu silêncio. Ali, já fiz minhas preces. Agora, sou só contemplação, só silêncio”!

“Quando faço essa caminhada me sinto mais leve, mais em sintonia com Jesus. Faço uma análise da minha vida. Olho para trás e vejo os frutos que já produzi e penso nas sementes que ainda precisam ser lançadas. Mas não penso só em coisas grandes, não! Penso nas coisas do meu dia-a-dia, projetos, como: a restauração e adequação do prédio do Museu de Arte Sacra; ‘Vendaval da Vida’, livro já editado e não lançado. Penso em ‘Um grito no silêncio’ livro ainda em andamento que, contará a história de Cachoeira Alegre, penso na família, nos amigos, na vida em comunidade, na vida pessoal. Sei que, se estamos ligados a Jesus, Ele estará sempre do nosso lado, nos abençoando, inspirando, indicando caminhos, enfim, nos ajudando a produzir muitos e bons frutos”.

 

CACHOEIRENSES QUE RESIDEM EM BRASÍLIA, VISITAM CACHOEIRA ALEGRE

Por que digo isso? Porque tenho com minha terra uma relação apaixonante. Gosto de cada cantinho de Cachoeira Alegre. Hoje, quando cheguei a Cachoeira, 14h10m, numa sexta-feira, Cachoeira estava festiva: Ao longe ouvi o barulho dos fogos – meu povo ama soltar fogos, é uma forma de anunciar sua chegada ou simplesmente dizer: estou aqui! – E nas proximidades do Bar da Ilda, à sombra de uma árvore, cerveja gelada, churrasco, um bom papo com os amigos... Isso é CACHOEIRA ALEGRE.

 

“Larga de ser boba e vem comigo, existe um mundo belo e eu vou te mostra, o que não se aprende em nenhum livro. Basta ter coragem de se libertar, viver, amar. De que valem as luzes da cidade, se em Cachoeira, a luz é natural; descansar, à sombra de uma árvore, ouvindo os pássaros cantar”!







 
 
 

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