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11 - ATÉ ONDE IR NO NAMORO?

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 11 de jun. de 2023
  • 3 min de leitura

Quando queremos ter um namoro santo, geralmente surgem muitas perguntas, como:

O que posso fazer no namoro?

Até que ponto posso ir sem pecar contra a castidade?

Como posso tocar, abraçar e beijar a minha namorada sem ofender a Deus?

As perguntas, na verdade, escondem algo mais sério, não se trata apenas de dúvidas de quem quer levar um namoro em Deus. Estas perguntas soam como “até que ponto posso usar o outro sem faze-lo pecar ou sem pecar com ele”.

Qual o limite que posso curtir e ter prazer dentro do “permitido”?

Tais atitudes não revelam o amor total, sincero, livre e fecundo, mas transforma o outro em um objeto que é testado até onde é confortável e “seguro”. Verifica-se o limite do outro como um elástico até arrebentar. Não dá para viver a castidade com uma mentalidade que ainda está condicionada ao “pode” e “não pode”, pois se trata de ser gente de verdade! A mim, tudo é permitido, mas nem tudo me convém”. (1Cor 6,12).

Porém, nem sempre levamos a sério toda a beleza que pode ser descoberta sobre nós e o outro, e infelizmente exploramos os “limites” de onde podemos chegar sem cair no precipício do pecado. Então aos beijos e abraços nos aproximamos cada vez mais da beirada. AH, vamos mais um pouquinho, não vamos cair, dá para chegar mais perto”. E quando tentamos ir mais um pouquinho “além”, caímos, e às vezes, a queda pode ser o fim de um relacionamento que tinha tudo para ser “feliz”.

Podemos, a partir daí, manter-nos caídos e esquecer que fomos criados para o Alto. Podemos ficar lá em baixo, na planície do relacionamento, que infelizmente, se reduziu apenas a sexo e uso do outro, e esquecemos que o namoro é visão do alto, é aventura que abre espaços em nossas vidas para paisagens, situações, sentimentos que podem apenas ser experimentados a dois. Quando reduzo meu namoro ao uso, deixo de amar, esqueço que a beleza do outro está além do que vejo, toco ou sinto. É a visão do horizonte infinito!

Cada pessoa é única, tem uma história, um jeito de se relacionar. Não é interessante colocar aqui uma lista enorme de “pode” e “não pode”. Na verdade, quando você ama de verdade, suas ações sempre irão levá-lo para o melhor do amor entre vocês.

Santo Agostinho, quando disse: “Ame e faça o que quiser”, quis dizer que o amor é ordenador de tudo e só ele nos coloca no caminho certo, na estrada da felicidade. Quando eu disse que não é possível falar de limites aqui, é porque cada um tem uma história e sabe onde lhe é mais difícil. Por isso, o diálogo aberto é necessário.

E aquela pergunta básica deve estar sempre presente: “O que quero com esta ação”? Descobrindo essa motivação, perceberá se é amor ou se é uso. João Paulo II disse que o contrário do amor não é o ódio, e sim o usar”!

Aquilo que muito custa, é porque muito vale. Se hoje, em seu namoro, custa se conter, se guardar, então seu amor está sendo provado. Como disse João Paulo II, a pessoa que não decide amar para sempre, vai achar muito difícil amar realmente, nem que seja por um só dia”.

Quando o “não” vem de dentro e não da sociedade, ele é realmente autêntico e dá a força necessária. Não é fácil, como tantas coisas que temos que fazer na vida por um objetivo maior. Mas se quisermos ser felizes, precisamos entender que é uma construção de bases sólidas. A alegria de pegar o canudo na colação de grau da “facul” tem por trás provas difíceis que tiveram que ser superadas, não é? Na escola do amor não é diferente. Prova de amor não é ceder ao fogo da paixão, e sim esperar o tempo certo, pois o verdadeiro amor espera!

Adriano Gonçalves – Comunidade Canção Nova


 
 
 

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