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11 - AOS INIMIGOS DA DEMOCRACIA, A LEI: 1.500 GOLPISTAS PRESOS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 11 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

O dia seguinte aos atos terroristas em Brasília, foi marcado por mais prisões e o fim dos acampamentos em frente aos quartéis por todo o país. Investigações também buscam descobrir os responsáveis por financiar os atos antidemocráticos. Os condenados podem pegar até 30 anos de detenção. Alguns bolsonaristas que insistiam em com as manifestações antidemocráticas, foram detidos ontem em Brasília.


RADICAIS COMEÇAM A SER IDENTIFICADOS

Autoridades, políticos, influencers estão juntos na caçada aos bandidos de Brasília. Ontem o ministro do STF Alexandre de Moraes já investigava os suspeitos de promoverem os atos golpistas. Com o auxilio da Polícia Federal serão investigadas as listas de hóspedes em hotéis e pousadas em Brasília, câmeras de segurança e dados de geolocalização.

No prazo de 48 horas, proprietários de 87 ônibus que levaram bolsonaristas até a capital, devem prestar depoimento. Já o ministro Flávio Dino, anunciou a criação de um e-mail para receber denúncias sobre os terroristas.

Entre os terroristas estava o coronel da reserva Adriano Camargo Testoni. Em um vídeo que é compartilhado nas redes sociais, exaltado, ele ofende generais. – Bandos de generais filhos da p***. Vão tomar no c*. Vanguardeiros de merda, covardes. Olha o que está acontecendo com a gente – diz ele, ao lado de uma mulher: - esse exército é uma merda.

O youtuber Felipe Neto publicou um tuíte que teve um apelo de mais de 42 mil respostas. “Vamos ampliar... poste aqui nesse tweer TODOS os prints possíveis que mostrem o rosto de envolvidos na invasão terrorista do Congresso nacional. Só responder aqui e anexar a mensagem. Bora criar uma listinha para facilitar os trabalhos”, disse ele.


PEDIDO DE EXTRADIÇÃO DE BOLSONARO

O senador Renan Calheiros enviou ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, um pedido de extradição imediata de Bolsonaro dos Estados Unidos para o Brasil, além de prisão preventiva no caso de descumprimento desta determinação. Calheiros afirma que o ex-presidente tem “participação ativa e responsabilidade”, nos ataques terroristas ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao STF. No documento, o senador pede também que Bolsonaro seja incluído como investigado nos ataques terroristas e dê explicações sobre “sua participação nos atos antidemocráticos” e “acerca de sua reunião ocorrida em Orlando” com Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública em seu governo, e agora, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.


CONGRESSISTAS AMERICANOS PEDEM EXPULSÃO DE BOLSONARO DOS EUA

Pelo menos quatro congressistas americanos do Partido Democrata pediram a expulsão de Bolsonaro dos Estados Unidos. O primeiro a se pronunciar foi o deputado texano Joaquim Castro. No twitter ele escreveu que “terroristas domésticos e fascistas não devem ter permissão para usar o manual de Donald Trump para minar a democracia”.

Os Estados Unidos não devem dar refúgio a esse autoritário que inspirou terrorismo doméstico no Brasil. Ele deve ser enviado de volta ao Brasil, disse ele em entrevista à CNN. Ilhan Omar, do Minnesota, outro proeminente nome da esquerda partidária, disse em seu Twitter que prestava solidariedade ao Brasil, d que “Bolsonaro não deve receber refúgio na Flórida” e acrescentou que os Estados Unidos devem parar de dar refúgio para Bolsonaro.

Fonte: extra.globo.com


BOLSONARO PASSA MAL E É ENTERNADO NOS EUA

Bolsonaro foi internado ontem no hospital AdventHealth, nas imediações de Orlando, na Flórida EUA, poucas horas depois dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Alegando dores abdominais como foi noticiado, ele chegou ao hospital por volta das 4 horas, e realizou exames de imagem para verificar uma possível obstrução intestinal.

No domingo, aliados de primeira ordem e ex-ministros de Bolsonaro tentaram contato com o ex-presidente, enquanto apoiadores radicais depredavam os prédios dos Três Poderes, mas não tiveram sucesso. Soube-se posteriormente, que ele trocou o número do telefone e repassou apenas para um grupo muito restrito. Isso teria ocorrido, segundo esses aliados, pouco antes de ele deixar o Brasil, rumo aos Estados Unidos.

Fonte: extra.globo.com

 
 
 

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