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10 - SELEÇÃO ELIMINADA: A COPA ACABOU PARA O BRALIL

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 10 de dez. de 2022
  • 3 min de leitura

Seleção brasileira foi eliminado nas quartas de final da Copa do Catar – 2022, decepciona toda a torcida que botava fé na conquista do hexacampeonato e deixa toda uma nação incrédula. Mais uma vez, o Brasil cai nas quartas de final. Em partida contra a Croácia, em que a seleção não se encontrou no primeiro tempo, melhorou no segundo, foi melhor, mas não traduziu em gols as chances que teve e o placar de 0 a 0 durante os 90 minutos, levou a partida para a prorrogação.

Neymar fez um belo gol, e quando a vitória parecia encaminhada, a seleção leva um gol. É isso mesmo, quando parecia assegurada a vaga para a semifinal, faltando quatro minutos para o final, a seleção se desconcentra, toma o gol de empate e a decisão vai para os pênaltis. Na cobrança a seleção desperdiçou duas cobranças, a Croácia marcou, o Brasil foi eliminado e a torcida da Croácia fez a festa .

Após o apito final, que decretara a eliminação do Brasil, o que se viu em campo foi uma desolação total, jogadores extenuados, chorando, cabisbaixos, sem entender bem o que havia acontecido com um time que se preparou ao longo de seis anos com um treinador considerado pela crítica como competente, mas que não apresentou nada de extraordinário, nada que pudesse surpreender os adversários para nos levar pelo menos, à uma semifinal.

Fiquei sim, frustrado, queria que tivéssemos avançado e acreditava que poderíamos ter ido além. Mas, não foi o que aconteceu; então: paciência! Perguntaram-me, quase que afirmando: “Você sofreu muito? Tá arrazado, né”! Não, respondo! Outra vez, vi o jogo sozinho, sem muito entusiasmo, sem cerveja, sem churrasco, sem muita expectativa. Eu torci e queria, claro, a vitória. Contudo, o resultado não me surpreendeu tanto, já que estava desconfiado, e não acreditava muito. Nesse caso, a tristeza é menor, não há aquele sofrimento de quando se aposta todas as fichas, veste-se de verde e amarelo e toma uma “cassetada” na cabeça.

Mas, a decepção é muito grande, para muita gente. Ví crianças, jovens e adultos chorando no estádio, através da tela da TV, nas ruas e praças, nos bares e residências. E esse choro vai durar ainda muito tempo. O Brasil ama futebol e a Copa do Mundo é para a maioria dos brasileiros, uma festa, uma oportunidade de se extravasar, o evento é, na verdade, um congraçamento e nosso povo navega os seus dias, vivendo uma expectativa de que o título virá, custe o que custar. E sabemos bem, que as coisas não são bem assim.

Eu disse nas redes sociais que a vida não se resume em Copa do Mundo, que precisamos levantar, sacudir a poeira e recomeçar, porque a vida segue. Então, resta aos nossos atletas, fazerem suas malas e voltarem para os seus clubes – a maioria deles joga na Europa – ou para casa e curtir alguns dias de descanso com a família – isso para aqueles que atuam aqui no Brasil, quando estamos em fim de temporada.


UM BRASIL MENOS BRASIL

Li num jornal um artigo que afirma que nas últimas edições, brasileiros ficaram sempre entre os quatro mais dribladores. Isso, no entanto, não aconteceu dessa vez. A seleção fugiu de sua própria tradição em Copas e não ficou entre as que mais driblaram no Catar. É a décima colocada nesse quesito. Diz a matéria: O drible está presente no Catar. Só que mais em pés estrangeiros que brasileiros. A seleção de Tite ficou longe das que mais driblaram. Um dado que, se não é capaz de explicar o desempenho canarinho, no mínimo causa estranheza.

O Brasil é o décimo em média de dribles: 6,4 por partida, mesma marca da Argentina. O pódio é ocupado pela Alemanha e Canadá (10,3) e Gana (9), todas eliminadas na fase de grupos. A mistura de eliminados e semifinalistas no topo da lista mostra que não é o drible que faz um time ser campeão. Mas a ausência do Brasil intriga.

Talvez, seleções como Alemanha, Gana, França e Canadá tenham enfrentado adversários que permitiram mais dribles. O Brasil jogou contra rivais muito fechados. E nem sempre o drible consegue aparecer contra eles, - defende o jornalista Leonardo Miranda, responsável pelo blog ‘Painel Tático’, do site GE “

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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