10 - MINHAS PRIMEIRAS DEVOÇÕES – OS SANTOS SÃO SETAS
Fernando Mauro Ribeiro
10 de nov. de 2021
2 min de leitura
“Os Santos são centelhas, setas que nos iluminam e apontam como devemos viver os aspectos da fé”.
Eu tinha uns oito anos de idade quando minha amada vó Zefinha (in memória) me fez vestir uma roupa marrom e ir até um lindo santuário que existe na região onde nasci, para pagar uma promessa que ela mesma tinha feito em meu favor. Ela dizia: “Basta pedir com fé”!
Lembro que não tinha consciência plena do que estava acontecendo, mas sabia que estava fazendo algo importante; era um gesto de gratidão. Assim, já na infância, tive meus primeiros amigos do céu: Santo Antônio (padroeiro da minha cidade) São Francisco de Assis, Santa Terezinha. E, como bom nordestino, não podia faltar Frei Damião (que tive a honra de conhecer pessoalmente) e Padre Cícero Romão. Mesmo não sendo santos canonizados pela igreja, o são pela devoção popular. E, claro, a devoção à Virgem Maria.
Aprendi no cotidiano a importância dos Santos. Comecei a observar que não eram como os meus super-heróis imaginários. Eles eram reais, pessoas “comuns” que fizeram grandes coisas por amor a Deus e ao próximo. Em cada história aprendia mais e o meu amor a Jesus crescia, a ponto de querer ser um missionário, entregar minha vida por amor ao Senhor.
Os Santos são centelhas, setas que nos iluminam e apontam como devemos viver os aspectos da fé”. Com sua vida exemplar, coragem e amor, tornam possíveis, em tempos difíceis o seguimento de Jesus Cristo. Podemos, assim, afirmar que, a devoção aos Santos possui três sentidos profundos:
1) Dar a glória a Deus, pois é Ele quem nos santifica;
2) Intercessores pessoais e do mundo inteiro;
3) Modelos de vida a serem imitados, uma vez que amaram e serviram a Deus.
E você? Tem alguma devoção particular a um santo ou santa? Conhece a vida dele?
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