Em fevereiro do ano passado, um motorista de aplicativo foi multado e teve o carro rebocado na Rodoviária Novo Rio, quando Agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) perceberam que o motorista não tinha as duas pernas e usava um cabo de vassoura para pressionar os pedais, já que o veículo não era adaptado.
Ele também não era habilitado. Mas o flagrante acabou sendo o primeiro capítulo de um recomeço para João Marcelo Drumond que na última semana foi aprovado no exame prático de direção do Detran Rio de Janeiro.
Sem as pernas, João Marcelo foi multado por usar cabo de vassoura para dirigir
João foi inscrito no Programa Cidadania Sobre Rodas, da Escola Pública de Trânsito que dá aulas gratuitas de direção a pessoas com deficiências que precisam de carro adaptado.
- Só dirigi sem habilitação porque precisava trabalhar para sustentar minha família. Agora, dentro da Lei, preciso adaptar meu carro e usá-lo para fazer entrega de mercadorias – disse João, que afirma ter sido muito bem tratado” durante o “processo de aprendizado.
Morador de Campo Grande, Zona Oeste, João é casado e pai de três filhos. Agora ele incentiva que outras pessoas com deficiência (PcD) se inscrevam no programa. Ele recebeu ontem, sua carteira nacional de habilitação (CNH), no Rio.
É gratificante ver histórias como a do João que nos inspiram pela coragem e determinação. Parabéns João, pela conquista de sua CNH e por provar que, com apoio e oportunidades, todos podem superar desafios e seguir em frente com dignidade – afirmou Rodrigo Farah, presidente do Detran-RJ.
O governo federal reconheceu situação de emergência em Petrópolis, na região serrana, e em Angra dos Reis, na Costa Verde, em razão das fortes chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro entre sexta-feira e domingo.
Com a medida, os dois municípios podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como compras de sestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
HOMEM VIVE ISOLADO HÁ 55 ANOS POR MEDO DE SE APROXIMAR DE MULHERES
Callitxe Nzamwita, de 71 anos, vive isolado desde que tinha 16 anos por sentir um medo extremo de mulheres. O morador de Ruanda, na África, não só se trancou em casa como também ergueu uma cerca de mais de quatro metros de altura para proteger o terreno.
“Eu me tranquei aqui e coloquei uma cerca ao redor da casa porque quero ter a certeza de que as mulheres não se aproximem de mim”, explicou ele em entrevista a um meio de comunicação local.
No entanto, de acordo com o News 18, apesar do medo, foram as mulheres da comunidade que o ajudaram a sobreviver ao longo desses 55 anos. Como Nzamwita não sai de casa, suas vizinhas lhe oferecem alimento e produtos básicos atirando-os por cima da cerca, porque ele prefere minimizar o contato com outras pessoas.
Curiosamente, embora ele tenha medo de mulheres, somos nós que o ajudamos a conseguir comida e algumas coisas de que ele precisa.
Quando tentamos ajuda-lo ele não quer que aproximemos ou falemos com ele”, disse uma das mulheres da comunidade à Áfrimax, acrescentando: “Nós damos coisas a ele, jogando-as em sua casa, e então ele vem e as pega. Ele não nos deixa chegar perto, mas ele ainda aceita o que oferecemos a ele de longe”.
Nzamwita sofre de ginofobia, um distúrbio nervoso que é caracterizado por um medo extremo e irracional de mulheres. De acordo com um artigo revisado clinicamente no Medical News Today, pelo psiquiatra Ifeanyi, Olele, essa ansiedade causa medo quando a pessoa está perto de mulheres. Alguns são náuseas, sudorese, tremor, tontura, dificuldade para respirar, palpitações cardíacas e dor no estômago.
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