Qual a sua vocação? A resposta pode ser ampla e nem sempre objetiva. A palavra vocação significa chamado. Também significa o apelo ou inclinação ao sacerdócio ou vida religiosa. Em 1981, a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituiu o mês de agosto com mês vocacional para todo o Brasil. Podes perceber o caro leitor que em razão disso, o portalnovotempo1.com.br, traz, de forma ampla, nessa edição, reflexões sobre as vocações e, nesse artigo falaremos do papel da família no estímulo às vocações.
PARA O PADRE, A FAMÍLIA É A BASE E O ESTÍMULO
PARA AS VOCAÇÕES
O irmão e Padre Estêvão Maria, fundador do Mosteiro Beneditino da Reparação Eucarística, em San Alberto, no Paraguai, orienta muitos jovens e famílias que procuram a vida monástica ou mesmo direcionando espirituais e vocacionais. Segundo ele, especialmente neste mês vocacional, o contexto familiar é determinante para que o chamado seja cumprido com reflexão e certeza.
“As famílias contribuem vivendo a sua vocação de família. A crise vocacional da Igreja, com as vocações religiosas e sacerdotais existem porque há uma crise na família. Os pais, quando vivem a vocação matrimonial, que envolve paternidade e maternidade responsáveis, alicerces de toda uma vida, permitem que o filho observe esta estabilidade e tenha de maneira mais provável foco para encontrar a sua própria e verdadeira vocação.”
Com esta estabilidade, a reflexão sobre o verdadeiro chamado, encontra espaço no seio familiar e pode ser para o matrimônio cristão, para o sacerdócio, para a vida religiosa ou monástica.
E como buscar esta estabilidade? Com Deus, no centro da vida familiar: o primeiro ponto é que a família precisa recuperar a sua identidade enquanto cristã e, como consequência disso, as vocações virão.
Além disso, claro, acompanhar, orientar, incentivar sobre o matrimonio, sobre a vida religiosa e sacerdotal”, explica o irmão, alertando para a necessidade de aprofundamento sobre cada vocação e busca de conhecimento.
A família cumpre o papel decisivo, mas também há apoios decisivos que vêm da Igreja e os pais podem encaminhar, como grupos de jovens, grupos de acólitos e servidores do Altar que também orientam e incentivam a vocação.
“Sobretudo, creio que esta estrutura familiar é a responsável pelas vocações do futuro. Temos poucas vocações religiosas porque temos poucas famílias estáveis e estruturadas”, finaliza Padre Estevão.
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