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10 - AMANHÃ É DIA DA ESCOLA DE SAMBA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 10 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de mai. de 2021

Em 11 de Abril é comemorado o Dia da Escola de Samba, que celebra essa instituição responsável pela realização dos desfiles que ocorrem anualmente no carnaval.

ESCOLA DE SAMBA – O QUE É?

Escola de Samba é um tipo de agremiação popular que é caracterizada por danças, cantos e vestimentas, que competem entre si na época de carnaval com a apresentação de um tema cultural, sendo avaliado por jurados para a escolha das melhores, com base em vários critérios que levam em conta a melhor apresentação, enredo, figurino, dança, entre outros.

A ORIGEM DA ESCOLA DE SAMBA

A origem da data de 11 de Abril está ligada ao dia de fundação do bloco de carnaval chamado “Ouro sobre Azul” no subúrbio do Rio de Janeiro no ano de 1923, que criado por Paulo Portela, passou a ser chamado posteriormente de de Conjunto Carnavalesco Oswaldo Cruz, mesmo nome do bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, de fundação, mas em 1930 ficou mais conhecido como “Vai como pode”, devido aos diversos problemas enfrentados para o lançamento do bloco naquele ano, tinha como cores tema o azul e o branco. Mais tarde em 1935 passou a se chamar Gremio Recreativo Escola de Samba da Portela, como é conhecida até hoje, sendo uma das primeiras escolas de samba do carnaval carioca.

ESCOLA DE SAMBO DO RIO

O Rio de Janeiro tem grande tradição nas festividades de carnaval e por isso as escolas de samba mais tradicionais se originaram do Rio de Janeiro, como por exemplo: Portela, Mangueira e Imperatriz Leopoldinense.

Escola de Samba em SP

Já em São Paulo a tradição é mais nova, porém as escolas de samba também se consolidaram no Estado, tendo grandes nomes se apresentando anualmente como por exemplo: Unidos do Peruche, Camisa Verde e Branco e Gaviões da Fiel.

Escola de Samba em Inglês

Em inglês como não existe tradução para a palavra Samba, é correto afirmar que Samba School seria a tradução possível para o termo Escola de Samba.


MANGUEIRA TIR0U DAS SOMBRAS OS HERÓIS POPULARES QUE NÃO ESTÃO NOS LIVROS

Pela Sapucaí desfilaram negros, índios e desvalidos que ajudaram a construir a nação. Figuras históricas 'tradicionais' foram retratadas com traços mais jocosos.

Por Alba Valéria Mendonça, G1 Rio


Neste carnaval, a Estação Primeira de Mangueira deu voz e vez ao povo brasileiro. Ou melhor, aos verdadeiros heróis populares: negros, índios, mulheres e desvalidos que tiveram sua importância na formação da nação, mas não são citados nos livros de História. E com “História para ninar gente grande’, o carnavalesco Leandro Vieira quer acordar a Sapucaí.

“Quis levar para a Avenida um pensamento crítico. A noção que as pessoas têm da história oficial tira o protagonismo dos heróis populares. Quis acordar essa sociedade que está adormecida e mostrar o lado B da História porque nos livros a gente só tem a versão dos nobres, da classe dominante”, disse Vieira.

Nomes poucos conhecidos ou mencionados na história oficial ganharam alas e representações: Cunhambebe, chefe da nação tupinambá; o guerreiro guarani Sepé Tiaraju; os quilombolas José Piolho, Teresa de Benguela e Mariana Crioula; e o líder abolicionista Chico da Matilde, entre outros.

Personalidades da escola, as cantoras e compositoras Lecy Brandão e Alcione representaram respectivamente as guerreiras negras Luísa Mahin e Dandara. E Tia Suluca – irmão do falecido mestre-sala Delegado -, se apresentou como Aqualtune, avó de Zumbi dos Palmares.

“As guerreiras da Verde e Rosa representaram essas mulheres fortes e guerreiras, que tanto fizeram pelos negros no Brasil. Elas são brasileiras, são verde e rosa, e com as cores da Mangueira representaram as personalidades de outras tantas comunidades que fazem a nossa história, mas que não estão nos livros”, pontuou o carnavalesco.

Para exaltar os heróis populares e desmistificar os grandes nomes da história, Leandro Vieira vai deu um tom mais jocoso ao desfile. Figuras como D. Pedro I, Tiradentes, Pedro Álvares Cabral e Princesa Isabel foram desconstruídas.

“Optei por retratar essas figuras com um traço mais de charge e provocar uma reflexão: eles realmente foram heróis? O Descobrimento, por exemplo, foi uma invasão na qual os portugueses demonstraram total desprezo pela condição indígena. Não respeitaram hábitos, culturas, nada”, disse Leandro.

O carnavalesco, que normalmente não gosta de antecipar o que será apresentado no Sambódromo, este ano fez mais mistério ainda. Se há três carnavais, a Mangueira tinha um visual mais clean, para 2019 Leandro disse apenas que o público ia ver uma escola diferente.

Quanto à atual tendência de teatralização nos carros e coreografias no chão, Leandro é categórico: a Mangueira terá uma evolução livre.

“Nenhuma coreografia. Ano passado fiz uma ala no final da escola com mil pessoas sambando livremente e só recebi abraços e elogios. O carnaval está muito engessado. Respeito o trabalho de todo mundo, mas acho que essa coisa de abrir portas e ter passos marcados já cansou. As pessoas querem brincar, se divertir. Carnaval é isso”, afirma o carnavalesco


 
 
 

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