09 - QUERO MAIS SAÚDE: OUTUBRO ROSA

Eu que sonhava com uma vida cor de rosa”, diz numa canção o popularíssimo Amado Batista. O que seria uma vida cor de rosa? O que teria a cor com um projeto de vida? A cor rosa, influenciaria em quais aspectos? As pessoas seriam mais felizes usando rosa? O azul, verde, vermelho, amarelo e outras tonalidades não proporcionaria felicidade às pessoas? E quem disse que uma vida cor de rosa é uma vida feliz? Não ouvi de ninguém tal afirmação. Contudo, se supõe que seja dessa forma, já que muito se deseja essa tal vida cor de rosa. Sei não!

Acho que Deus abençoa nossa vida independente das cores. Se ela for colorida, muito provavelmente será uma vida mais alegre, pois, entendo que uma aquarela traz harmonia ao ambiente, tornando-o mais receptível, aberto, democrático. O que desejo ao iniciar essa matéria, é, desejar que Deus abençoe a sua vida com todos os tons e todas as graças, todas as bênçãos físicas e espirituais.

Como deve saber o leitor, “Quero mais saúde” é uma coluna fixa do jornal, onde abordamos as questões que envolvem a saúde e uma vida com mais qualidade. Nesse mês, portanto, vamos dar enfoque à saúde da mulher, com o “Outubro Rosa”, que faz um alerta sobre os riscos do câncer de mama. Vejamos:

Todos os anos, no mês de outubro, a sociedade médica tem a preocupação de chamar a atenção da população, principalmente para a saúde da mulher. Surgiu com isso, a dinâmica do “Outubro Rosa”. Trata-se de uma grande e eficiente campanha para chamar a atenção das mulheres sobre os perigos do câncer de mama, uma doença que continua fazendo muitas vítimas e que ainda carrega muitos mitos e estigmas.

O “Outubro Rosa” começou nos anos 90, nos Estados Unidos, quando organizaram uma corrida para chamar a atenção sobre a necessidade de prevenção do câncer de mama. Os participantes usavam um laço rosa na camiseta. Com o passar dos anos, diversos países apoiaram esse movimento e, hoje, já está bastante popular.

No Brasil, a campanha começou em 2008, quando na capital paulista, o obelisco do Parque do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa. A partir daí, as empresas e a população tomaram parte desta campanha com o objetivo de desmistificar e incentivar a população a falar da importância da prevenção e dos exames precoces.

Em Cachoeira Alegre também se faz algo nesse sentido. Em anos anteriores, como postamos aqui, um grupo de pessoas portando faixas, cartazes e balões cor de rosa, sai do Parque do Flamengo, passando pelas Ruas: José Joaquim de Paula Alves, Manoel Fernandes Nogueira, Mario Ribeiro da Silva, Praça Maria Archettti, Rua Padre Messias Passos, Souza Aguiar e encerra a caminhada na Praça Tupi. Ao longo do percurso através de um carro de som, são feitos alertas às mulheres, para a prevenção contra o câncer, que, quando diagnosticado precocemente, têm-se maiores possibilidades de êxito no tratamento.

O câncer de mama é, sem dúvida, um dos principais problemas de saúde da mulher, pois mexe não só com a saúde, como um todo, mas também com a auto estima delas. E a falta de informação ainda continua tirando vidas de muitas mulheres. A melhor forma de evitar essa doença é, sem dúvida, a prevenção, pois, se a doença for descoberta no início, as chances de cura são muito grandes hoje em dia. Além do autoexame é fundamental fazer uma mamografia antes dos 40 anos de idade, principalmente se houver histórico familiar.

A Campanha de conscientização serve para toda a família, pois apesar da grande maioria dos cânceres de mama aparecerem nas mulheres, eles podem aparecer também nos homens. Qualquer alteração na região dos seios deve ser motivo para uma consulta médica. É bom saber que nem todo nódulo é maligno, mas a prevenção é tudo!

As estatísticas dizem que se o câncer for diagnosticado no início, as chances de cura são de 95% com o tratamento. Infelizmente, ainda é o câncer que continua tirando a vida de muitas mulheres. Vamos mudar esta estatística?

Nesse mês de outubro, enfeite a porta de sua casa, seu ambiente de trabalho, suas roupas com um lacinho rosa. Você pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres.

Fernando Mauro Ribeiro – baseado em texto de Frei Rinaldo Stecanella, OSM