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09 - PADRE MÁRCIO CELEBRA NA CAPELA SANTA BÁRBARA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 9 de jun. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 8 de jul. de 2024

“O Evangelho de Jesus será sempre provocador, pois traz a verdade do Reino de Deus para a nossa realidade humana”

         “Cristo aceitou ser o homem frágil que vence a maldade, o egoísmo, a violência e, por fim, o demônio. O humilde sinal do pão e do vinho tem uma força invencível no coração de cada ser humano e na Comunidade Cristã” Foi bom ter retornado àquela capela – construída nos anos 1940 – para participar da Santa Eucaristia e rever os amigos.



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ORAÇÃO DO ANO VOCACIONAL - 2023

Senhor Jesus, enviado do Pai e Ungido do Espírito santo, que fazeis os corações arderem e os pés se colocarem a caminho, ajudai-nos a discernir a graça do vosso chamado e a urgência da missão.

         Continuai a encantar as famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que sejam capazes de sonhar e se entregar, com generosidade e vigor, a serviço do Reino, em vossa Igreja e no mundo.

         Despertai as novas gerações para a vocação aos ministérios leigos, ao Matrimônio e à Vida Consagrada e aos Ministérios Ordenados.

         Maria, Mãe, Mestra e Discípula Missionária, ensinai-nos a ouvir o Evangelho da Vocação e a responder com alegria.

            Essa bela oração, a recebi na ocasião da Ordenação Presbiteral do Padre Márcio da Silva Nunes, em Cataguases, no dia 05 de agosto de 2023. E desde então, a rezo com certa assiduidade, pois entendo que todos somos chamados, mas precisamos estar atentos ao que nos diz o Senhor. Sempre tive o hábito de rezar pelas vocações sacerdotais. Foi minha mãe quem me fez ver isso, e depois, mais adulto, vivi isso, em razão do longo período – foram 21 anos - que nossa Paróquia ficou sem um pároco residente.

         E quando visitávamos o bispo diocesano para reivindicar um padre para a Paróquia de São Sebastião, em Cachoeira Alegre, a resposta era a mesma: “Entendo o desejo de vocês, reconheço que a Paróquia precisa de um padre que resida lá para melhor atender as necessidades do povo, contudo, não temos padre o suficiente para atender a todas as paróquias. A paróquia de vocês não é a única, há outras também, com a mesma carência. Mas assim que a Diocese tiver um padre disponível, o pedido de vocês será atendido, diziam eles e acrescentavam: rezem pelas vocações sacerdotais”.

          A partir daí, além de rezar, motivei amigos e paroquianos a fazerem o mesmo. E o nosso Deus que nunca falha, algum tempo depois, nos mandou Padre Marco Antonio Tavares Motta. E isso foi motivo de júbilo, nossa comunidade abraçou-o ainda seminarista, diácono, e depois de ordenado presbítero, permaneceu conosco.

            Outros padres passaram por nossa paróquia ao longo desses anos. Todos deram sua contribuição. Uns mais, outros menos. Alguns se identificaram com o nosso povo e, caminhando com nossa gente, escreveram belas páginas de nossa história. Outros, nem tanto. Padre João Pedro de Melo aqui celebrou durante quase 9 anos e deixou-nos sem se despedir da Comunidade. Atitude que nos deixou frustrados, pois era nosso desejo prestar uma homenagem, como sempre fazemos quando da chegada e da despedida de um pároco. Frustrados, mas não surpresos, já que durante todo esse período que aqui atuou como pároco, não quis morar na Casa Paroquial de Cachoeira Alegre- a sede da Paróquia – e dizia com muita frequência que viera contrariado e que não gostava mesmo daqui. “Tinha outros planos, mas infelizmente, Dom José Eudes me mandou para esse lugar”! – E por que não se recusara, ou por que não pede para sair? Questionou um paroquiano, descontente de tanto ouvir coisas desse tipo. O padre respondeu: “Vim, porque fiz voto de obediência, mas não gosto mesmo daqui. Não sou obrigado a gostar”!

            Uma postura que é contrária, ao papel do pastor, que é apascentar as suas ovelhas, cuidar do rebanho a ele confiado. Mas, numa coisa, talvez ele tenha razão. De fato, ninguém é obrigado a gostar de alguém. Embora a recomendação do Mestre, seja: “Amai-vos uns aos outros...” então, o que fazer? A resposta é simples e imediata: continuemos rezando, como sempre fizemos.

         Iniciei essa matéria com a Oração Vocacional e reitero de que todos nós, leitores desse informativo, Comunidades a quem me dirijo através de, que sejamos pacientes. A liturgia desse domingo nos chama para olhar para a vida e o mundo, cheios de confiança e esperança. É certo que Deus não abandona seu povo. Mesmo que sejamos escravizados como o povo de Israel exilado na Babilônia, Deus não se esquece de sua Aliança nem de suas promessas. Por isso, Jesus nos ensina sobre a presença do Reino. O olhar puramente humano, leva a pensar que o serviço do Reino é “perder tempo”. Porém, o Reino tem em si mesmo, seu dinamismo divino, e, aos poucos, chegará a todos os lugares e em cada coração humano. Chegarão, assim, os novos céus e nova terra.

            Padre Márcio Nunes, celebrou nesse domingo, às 07:30horas, na Capela Santa Bárbara, na Comunidade União. Em sua homilia, disse que: “o melhor caminho para acolher o Evangelho de Cristo e viver seus ensinamentos, é ter as atitudes de Maria: a simplicidade, a humildade, a disposição para servir de modo incondicional.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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