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09 - OS MELHORES JOGADORES BRASILEIROS DE TODOS OSTEMPOS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 9 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

OS MELHORES JOGADORES BRASILEIROS DE TODOS OSTEMPOS

Nome: Marcos Evangelista de Moraes (Cafú)

Nascimento: 07-06-1970, em São Paulo – SP.

Clubes: São Paulo (1989-1994); Juventude (1994-1995); Real Zaragoza - ESP (1995); Palmeiras (1996-1997); Toma – ITA (1997-2003; Milan – Ita (2003-2008).

Seleção brasileira:1990 – 2006

Campeonato Paulista? OK.

Campeonato Brasileiro? OK.

Copa Libertadores da América? Ok.

Copa Intercontinental? Ok.

Campeonato Italiano? Ok.

Liga dos Campeões da Uefa? Ok.

Mundial de Clubes da Fifa? Ok.

Copa das Confederações? Ok.

Copa América? Ok.

Copa do Mundo? Ok.

Agora responda: quantos jogadores de futebol podem dizer isso?

Cafú pode. Ganhou todos esses títulos. Alguns mais de uma vez.

Quando você é o recordista de atuações pela Seleção Brasileira (148 jogos) isso significa que passou muito tempo jogando em alto nível. Em clubes grandes, em times bons. Isso significa também que você tem muita saúde e sempre soube cuidar dela. Ninguém joga 14 anos pelo Brasil sem qualidade, regularidade e vitalidade. Mas nada disso é garantia de títulos. Ser campeão tantas vezes num esporte coletivo é uma questão, como se costuma dizer, de “estrela”.

        Estrela que Cafú certamente tinha, mas que aos olhos dos técnicos que o avaliaram quando criança, nem sempre brilhou. Deve ser defeito de visão dos “professores”. Cafú foi rejeitado em quase uma dezena de clubes como, Corinthians, Palmeiras e Santos, antes de chegar ao São Paulo, onde foi campeão da Taça São Paulo de futebol júniores em 1988. Convencido por Telê Santana a migrar do meio de campo para a lateral, a mudança serviu apenas para determinar em que lugar do gramado Cafú estaria no primeiro apito do árbitro.. Bola rolando, ele seria visto em todos os cantos.

        Um amistoso realizado no Morumbi, em março de 1993, entre São Paulo e Sevilla, é uma das provas históricas da capacidade de adaptação de Cafú. O jogo serviu para comemorar a entrega das faixas do título intercontinental conquistado em Tóquio e teve a presença de Armando Diego Maradona, então, meia do clube espanhol.

         A defesa do São Paulo foi escalada com Zetti, Vitor, Adilson, Ronaldão, e Ronaldo Luiz. O meio de campo com Pintado, Dinho, Palhinha e Raí. O ataque com Catê e Cafú. Sim, ele jogou como atacante.

        Alguém poderá dizer: “Ora, era um jogo festivo que não deve ser levado em conta para qualquer análise séria”. Talvez, mas um comentário de Maradona, ao final do jogo foi registrado: Cafú é impressionante. No ano seguinte, a primeira Copa que disputou, a tal estrela de Cafú não pôde ser ignorada por ninguém. Jorginho machucou-se no primeiro tempo da final contra a Itália. Cafú foi campeão do Mundo jogando a decisão.

        Ele seria o dono absoluto do lado direito da defesa da Seleção por mais doze anos e três Copas. Ganhou duas. Uma como capitão em 2002, foi vice em outra, transformou-se no único jogador a atuar em três finais de Mundiais.

        O filho do Jardim Irene, que viu tantas portas se fecharem no início, ganhou tudo. Fosse europeu, estaria imortalizado. Mas Cafú é brasileiro. Dizem que ele não sabia cruzar, nem chutar. Imagine se soubesse.

André Kfouri e Paulo V. Coelho

 

 
 
 

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