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09 – GOLPE É CRIME, TÁ OK? BOLSONARO TEVE QUE ENTREGAR O PASSAPORTE À PF.

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 9 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura

Essa é a manchete de primeira página do jornal Extra de hoje. A Polícia Federal botou o bloco na rua ontem em operação contra suspeitos de elaborar uma trama golpista para manter Jair Bolsonaro no poder. O ex-presidente e aliados foram os alvos. A operação deflagrada aponta indícios de que Jair Bolsonaro e militares próximos ao ex-presidente, estariam no centro de uma trama golpista para mantê-lo no poder.

Ao cumprirem ontem mandado de busca e apreensão, os investigadores encontraram na sala do ex titular na sala do Palácio do Planalto, na sede do PL, em Brasília, documento que previa uma declaração de estado de sítio e um decreto de Operação de Garantia da Lei da Ordem no país.

  Entre os despachos do ministro do Supremo Tribunal Federal também estão o vídeo de uma reunião ministerial, em 5 de julho de 2022, na qual são feitos ataques sem provas ao sistema eleitoral e trocas de mensagens que confirmam a elaboração da minuta de um decreto para intervenção militar e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

  Bolsonaro está proibido de deixar o país, teve o passaporte apreendido e não pode se comunicar com os outros investigados, nem por meio de advogados. Segundo a PF o documento encontrado na sala de Bolsonaro na sede de seu partido fazia parte de um plano para impedir a posse de Lula na presidência. O documento tem o mesmo teor de outra minuta encontrada no celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid no ano passado.


OLHA A POLÍCIA FEDERAL AÍ, GENTE!

VÍDEO MOSTRA ENCONTRO QUE PLANEJOU ATAQUES AO SISTEMA ELEITORAL. A PF ainda teve acesso a um vídeo de uma reunião ministerial realizada por Bolsonaro em 5 de julho de 2022. A gravação estava em um computador apreendido na casa de Mauro Cid. Para a corporação há uma “dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo”.

  A polícia descobriu uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado Rodrigo Pacheco. De acordo com a PF Bolsonaro recebeu essa minuta e pediu para retirar os nomes de Gilmar e Pacheco e manter o de Alexandre de Moraes.


O QUE É A OPERAÇÃO

A PF deflagrou ontem a operação Tempos Veritas para apurar organização criminosa que atuou em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

  A PF encontrou na sala do ex-presidente Bolsonaro na sede do PL, em Brasília, documento que previa uma declaração de estado de sítio e um decreto de Operação de Garantia da Lei da Ordem no país.

Os investigadores também identificaram participação de Bolsonaro em reunião contra o TSE realizada três meses antes das eleições de 2022 e na formulação de uma minuta golpista que previa a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.


REUNIÃO MINISTERIAL

A PF teve acesso a um vídeo de uma reunião ministerial realizada por Bolsonaro em 5 de julho de 2022. A gravação estava em um computador apreendido na casa de Mauro Cid. Para a corporação há uma “dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo”.


DOCUMENTO

As investigações apontam que Bolsonaro recebeu de Filipe Martins, então assessor especial para assuntos internacionais, documentos que detalhava supostas interferências do Judiciário no Executivo. Ao final, a minuta decretava a prisão de autoridades, como os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado Rodrigo Pacheco


DECLARO ESTADO DE SÍTIO

 Afinal, diante de todo o exposto e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com bases em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o Estado de Sítio; e, como ato contínuo decreto Operação de Garantia da Lei e da Ordem [...]


VIRAR A MESA

 Na ocasião, o ministro Augusto Heleno afirmou que “se tiver que virar a mesa é antes das eleições”. Ele também relatou, segundo a PF, que teria orientado a Abin a” infiltrar agentes nas campanhas eleitorais”. O ministro, porém, logo foi calado por Bolsonaro, que pediu para que o tema fosse tratado apenas com ele.


MENSAGEM DE ÁUDIO

 Em áudio enviado para o então comandante do Exército, general Freire Gomes, em 9  de dezembro de 2022, dois dias após reunião de Bolsonaro com a cúpula das Forças Armadas, Mauro Cid afirmou que o ex-presidente “enxugou o decreto” e tornou ele mais “resumido”.

 
 
 

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