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09 – CONFISSÃO: ALGO PRECIOSO QUE NÃO PODEMOS CONSTATAR COM A CIÊNCIA, MAS SIM COM A FÉ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 9 de abr.
  • 3 min de leitura

A Igreja fala bastante sobre a Confissão, a necessidade de buscar o perdão, a importância de perdoar e ser perdoado e, principalmente nesse período quaresmal, ela dá um enfoque maior, propondo as Confissões Comunitárias, realizando os mutirões de Confissões, onde uma dezena de sacerdotes se faz presente em determinada paróquia para atender individualmente a todos que assim o desejarem. Vamos refletir um pouquinho, através desse artigo de Frei Patrício Sciliadini:

Por que a Igreja tem o poder de perdoar os pecados? A Igreja tem o poder e a missão de perdoar os pecados porque o próprio Cristo lho conferiu: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados, a quem os retiverdes, ficarão retidos” (João 20. 22-23).

        É dos menores números do mesmo catecismo da Igreja. Mais que um problema teológico ou filosófico é um problema de fé. Este número não diz muito e diz tudo: A Igreja perdoa os pecados por uma simples motivação, porque o mesmo Jesus lhe conferiu este poder antes de voltar para o céu.

Lendo o Evangelho, o mesmo Jesus diz a Pedro e a todos os apóstolos reunidos: “Ide, pregai o Evangelho a todas as criaturas, batizai e perdoai os pecados: a quem vocês o perdoarem, serão perdoados e a quem vocês “retiverem os pecados” serão retidos, isto é, não serão perdoados”.

SOMOS FRÁGEIS. EM NOSSAS QUEDAS SENTIMOS NECESSIDADE DE NOS AJOELHAR E GRITAR: SENHOR JESUS, PERDOA OS NOSSOS PECADOS!

Este belíssimo ministério que Jesus conferiu aos apóstolos. Eles mesmos, os bispos, delegam aos sacerdotes, para que possam ir a todos os lugares e perdoarem. O Papa Francisco, no Ano da Misericórdia, reuniu um grupo de sacerdotes e deu-lhes o poder de perdoar todos os pecados, mesmo aqueles que normalmente são “reservados” ao mesmo Papa, como por exemplo, a profanação da Eucaristia, ofensa pessoal ao Papa, o aborto e outros.

É algo precioso que não podemos constatar com a ciência, mas sim com a fé. Jesus, quase sempre, quando perdoa os pecados diz um palavra-chave: “Coragem! Vá em frente e não peques mais”! É preciso ter no coração o arrependimento dos pecados, isto é, o forte propósito e o desejo de não cometer mais tal pecado e os outros.

        Ninguém pode perdoar a si mesmo os seus pecados. Nem o Papa, ele, se quer ser perdoado deve procurar um outro sacerdote, para que, em nome de Jesus e da Igreja, os seus pecados sejam perdoados. Vivemos todos nós, numa situação “de fragilidade” e na nossa fragilidade, nas nossas quedas sentimos necessidade de nos ajoelhar e gritar:

Senhor Jesus, perdoa os nossos pecados! Um perdão que doa paz e alegria. Santa Terezinha do Menino Jesus diz: “mesmo que tivesse na consciência todos os pecados correria aos braços da misericórdia de Deus”! Hoje em dia, sabemos que infelizmente temos perdido o sentido do pecado, é o fruto da nossa autossuficiência e do nosso orgulho...

        É necessário, que também nós, sacerdotes, que temos esse grande poder o coloquemos a serviço da comunidade. O povo tem o direito de encontrar sempre um sacerdote para escutar as confissões. É um serviço de amor e de misericórdia, é um serviço de cura as feridas que o mesmo pecado causa no mais íntimo do coração humano.

        Sempre o pecado, mesmos os mais escondidos, provocam três feridas: a Deus Pai de Misericórdia, a nós mesmos e aos outros. Na medida que redescobrirmos a Confissão, o mundo vai melhorar.

Eu creio que uma confissão por mês é necessária, mas às vezes, a doença do pecado vem mais vezes e aí mais vezes o remédio. Quando temos gripe tomamos remédio... e se a gripe volta tomamos de novo remédio. É assim também com o pecado.

Frei Patrício Sciliadini:

 

 
 
 

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