Querido leitor, nossa coluna “Quero mais Saúde”, desse mês, traz um artigo bastante interessante, assinado por Frei Rinaldo, Stecanela, onde ele aborda esse tema que, para muitos é um tabu, mas do qual devemos buscar conhecimento para melhor lidar com essas questões: Doenças Psicossomáticas: quando perdemos o equilíbrio entre o corpo e a mente.
“Psico” diz respeito às emoções, sentimentos, experiências registradas na memória, positivas ou negativas. “Soma” é relativo ao corpo. “Psicossomático”, é a influência do corpo sobre a mente e vice-versa. Nossas emoções, sentimentos e traumas vão refletir no nosso corpo. E problemas físicos também influenciam nossa mente.
Se passarmos por um trauma, depressão, perda, separação, stress, situações de violência física, sexual ou emocional, é provável que surjam dores no corpo, como dor de cabeça, ansiedade, enxaqueca, insônia, dores, desânimo, problemas estomacais e etc. isso porque a mente da pessoa, suas emoções e sentimentos ficam desequilibrados, numa desordem interior. O corpo percebe e responde com doenças.
O sofrimento psicológico provoca um desequilíbrio físico e o sofrimento físico provoca um desequilíbrio emocional. Existe uma relação estreita entre corpo e mente. Somos a união de corpo, mente, espírito e alma. E tudo tem que estar funcionando em perfeita harmonia.
As doenças psicossomáticas surgem sem percebermos e, se não forem tratadas, atrapalham a nossa vida em todas as áreas. Muitas pessoas carregam experiências traumatizantes do passado, da infância, que podem condicionar a vida presente. Muitas experiências bloqueiam as pessoas, que sente medo e vergonha até de falar sobre o assunto, isolando-se e sofrendo calada.
A boa notícia é que existe tratamento para essas doenças. O acompanhamento médico, psicológico ou psiquiátrico, com ajuda de medicamentos, é fundamental para alívio dos sintomas e cura. As terapias ajudam as pessoas a se controlar e se equilibrar novamente. A atividade física, boa alimentação e apoio espiritual também fazem parte do tratamento.
Todas as nossas experiências influenciam o nosso eu interior. Precisamos ficar atentos e não permitir que essas experiências condicionem a nossa qualidade de vida.
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