10 – POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA PLANOS DE QUEM QUERIA MATAR ALEXANDRE DE MORAES

Mensagens podem mostrar responsáveis por planejar até enforcamento do ministro. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, afirmou ontem que a partir de mensagens apreendidas durante as investigações sobre os ataques terroristas de 8 de janeiro do ano passado na Praça dos Três Poderes será possível identificar os responsáveis pelo plano de matar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.

  A partir dessas mensagens a gente tem possibilidade de identificação dos responsáveis, afirmou Andrei à Globonews. Indagado quem são os responsáveis, o chefe da Polícia Federal respondeu: Saberemos em breve. Segundo ele a PF já tinha conhecimento do plano revelado por Moraes ao jornal O Globo. Isso são informações extraídas de trocas de mensagens das prisões, de todo o trabalho que está sendo feito. Moraes detalhou o que estava sendo planejado pelos golpistas mais exaltados contra ele em entrevista publicada no dia 4 desse mês, pelo Globo. Eram três planos:

O primeiro previa que as Forças Especiais me prenderiam num domingo e me levariam para Goiânia.

O segundo, previa que as Forças Especiais me prenderiam num domingo e me seguiriam para Goiânia, mas se livrariam do corpo no caminho.

O terceiro, _ de uns mais exaltados – defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.

  Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição. Ontem, o Ministério de Justiça e Segurança Pública e o Governo do Distrito Federal, assinaram em Brasília, o protocolo de segurança que marca o primeiro ano dos atos antidemocráticos e ataques às sedes dos Três Poderes.

 Na cerimônia que aconteceu no Palácio do Buriti, também foram entregues 20 viaturas, armamentos, drones, cartuchos e demais equipamentos do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Pronasci para o fortalecimento da segurança pública no Distrito Federa. Ao todo, serão investidos R$ 3,6 milhões.

 Fonte: extra.globo.com