“A Eucaristia contém e exprime todas as formas de oração. É a ‘oferenda pura’ de todo o Corpo de Cristo ‘para a glória de seu Nome”; segundo as tradições do Oriente e do Ocidente, ‘o sacrifício do louvor’.
O Espírito santo, que ensina a Igreja e lhe recorda tudo, educa-a para a vida de oração, suscitando expressões que se renovam dentro de formas permanentes: bênção, súplica, intercessão, ação de graças e louvor.
Numa audiência de 2014, o Papa Francisco destacou a importância da oração de louvor, que leva o homem a uma felicidade diante de Deus, enche o coração de alegria: “Louvar a Deus é gratuidade pura e significa entrar em uma grande alegria”.
Nós sabemos rezar muito bem quando pedimos coisas, também quando agradecemos ao Senhor, mas a oração de louvor é um pouco mais difícil: não é tão habitual louvar a Deus. E sentimos isso melhor quando fazemos memória das coisas que Ele fez na nossa vida: Nele - em Cristo – escolheu-nos antes da salvação do mundo, Bendito sejas, Senhor, porque nos escolheste!
É a alegria de uma proximidade paterna e terna, Francisco pediu um esforço aos fiéis para que possam reencontrar a oração de louvor que leva a uma felicidade diante do Senhor. O ponto de partida, é justamente “fazer memória” desta escolha de Deus pelo homem, antes mesmo da criação do mundo, algo que, segundo o Papa, não se pode entender nem imaginar.
Francisco nos diz que a oração de louvor é oração de memória, recordando tudo o que Deus já fez pela humanidade e, por fim, oração ao Espírito Santo que dá a graça de entrar no mistério, sobretudo quando se celebra a Eucaristia.
Louvar a Deus é totalmente gratuito. Pensemos numa boa pergunta que hoje podemos fazer: como está a minha oração de louvor]. Sei louvar ao Senhor]. Ou quando rezo o Glória ou Sanctus, faço-o apenas com os lábios e não com todo o coração]. Pouco vale louvar a Deus com os lábios se não o louvar com a vida. Por isso, Santo Agostinho dizia: “Canta com os lábios, canta com o coração canta com a vida”.
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