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06 - TEM FESTA NA CIDADE? É DIA DO MURIAEENSE!

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 6 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

De volta para o aconchego, com algumas novidades na mala, muitas ideias na cabeça, um tanto cansado – porque passear é bom, mas cansa – e muita gratidão a Deus, por me conceder, mais uma vez, dias tão gostosos, ao lado de amigos, descortinando mais um pedacinho desse nosso Brasil, entre as Serras Gerais e o complexo do Jalapão que, tem Mateiros, como a principal cidade, base para quem visita o local, distante 300 km, da capital Palmas.

Foram 22 dias ausente, que, à noite, acordo, me perguntando se estou no Rio, São Paulo, Tocantins, em algum hotel em Palmas ou pousada no Jalapão. Pensei que fosse despertar ao som da Banda de Música e fogos para saudar esse dia tão cheio de significados importantes para todos nós, que aqui vivemos, filhos da terra ou não, mas que aprendemos a amar a cidade.

Não foi o que aconteceu. Em virtude ainda da pandemia – dizem eles, que é isso – não houve o desfile cívico das escolas e demais entidades, que enchem de alegria e nos faz orgulharmos dessa terra, dessa gente, dessa história que nos é contada e cantada através de filmes, canções, livros, jornais e os próprios desfiles. Que pena!

O Dia do Muriaeense ficou vazio de emoção, os encontros e reencontros não aconteceram, os braços não se abriram para os abraços, os olhos não vislumbraram o amanhã ao som da Banda de Música, as mãos não aplaudiram as crianças que felizes e orgulhosas ostentariam a Bandeira de sua escola, com galhardia conduziriam o Pavilhão Nacional pelas ruas de nossa cidade.

Você pode dizer que aconteceram eventos pontuais em alguns locais da cidade e dos municípios, como a Lagoa da Gávea, o Mirante do Cristo, o Horto Florestal e os demais distritos. Isso é bom? Claro que sim, é positivo, mas dispersa, divide, não agrega. Onde está a Banda União dos Artistas? E as Fanfarras das Escolas? Muita gente, nem saiu de suas casas, confusas que estavam, sem saber o que teria na praça João Pinheiro, onde iriam e o que veriam no dia de hoje.

Ah, sim, pode-se visitar o Parque de Exposições com suas múltiplas atrações, as Barracas com as mais variadas iguarias da nossa culinária, os numerosos stands e sua diversidade, o Pavilhão Agrícola, o Gado Leiteiro, Cavalos e cavaleiros, os múltiplos shows no palco, o Parque de Diversão com dezenas de opções de brinquedos... De fato, se pode sim. E é o que todos, normalmente, fazem ao longo desses dias festivos. Mas, hoje, seis de setembro, temos um compromisso com a história, com nossa mãe terra que nos acolheu e que tudo nos dá.

Não saudá-la, não aplaudi-la, não dar vivas a Muriaé no seu dia, me parece muito estranho. Há sim, alguma comemoração amanhã. Amanhã, é amanhã! Hoje é dia seis, amanhã será dia sete. Dia do Muriaeense e Dia da Pátria, respectivamente. São datas distintas. Estamos comemorando os 200 anos de Independência do Brasil, há festejos marcando esse fato pelos quatro cantos do país. Em São Paulo, será reinaugurado o Museu do Ipiranga, com muita pompa.

O dia do muriaeense passou, quase que despercebido e isso é lamentável. Vejamos o que se tem para amanhã, 7 de setembro, em nossa querida Muriaé.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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