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06 - QUERO MAIS SAÚDE: SINAIS DA SÍNDROME DO PÂNICO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 6 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Entenda o que é a síndrome que, segundo a OMS, atinge até 4% da população mundial. Veja nesse artigo, sinais e tratamento contra o pânico. A apresentadora Angélica contou, em palestra no evento Rio Web Summir, que teve síndrome do pânico há alguns anos, em razão do excesso de trabalho. Ela afirmou que, como começou a trabalhar ainda criança, sempre teve que conviver com a pressão.

Eu tive síndrome do pânico também por excesso de trabalho. Nem tinha tanto essa coisa de rede social, não se falava disso. Não tinha tanta rede social quando eu tive, disse ela, que completou: - Essa pressão que a gente sente hoje na internet e a gente tenta administrar, a minha vida já tinha por eu ter começado a trabalhar muito pequena.

Segundo a apresentadora, sua crise foi controlada quando procurou ajuda para lidar com as cobranças: Não adianta ficar se cobrando e achando que é uma competição de quem trabalha mais, isso não leva a nada. O que leva é você procurar se cuidar, cuidar da sua cabeça para ser mais produtivo. Mas, infelizmente, as redes acabam te empurrando para o excesso.

RECORRENTE E IMPREVISÍVEL

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome do pânico, também chamada de ansiedade paroxística episódica, é um transtorno psiquiátrico que atinge de 2 a 4% da população global. Ela é caracterizada por crises de ansiedade de forma recorrente e imprevisível.

As crises são episódios em que a pessoa vive um conjunto de sintomas ligados à ansiedade ao mesmo tempo e com uma intensidade maior. Elas acontecem com certa frequência, em pessoas com transtorno de ansiedade não tratado, podendo ser provocadas por um evento estressante ou ocorrer de forma inesperada.

Geralmente duram de cinco a vinte minutos, mas podem se prolongar por algumas horas. Quando as crises acontecem de maneira recorrente e inesperada, é preciso que um especialista analise se é um caso de síndrome do pânico ou se é um episódio secundário de ansiedade.

Não se sabe ainda as causas exatas da síndrome do pânico, mas o tratamento envolve o uso de medicamentos psiquiátricos, como antidepressivos e ansiolíticos; sessões de psicoterapia com psicólogos ou médicos psiquiatras, ou ambos. Em caso de suspeita é preciso procurar um atendimento médico especializado, que avaliará o diagnóstico correto e indicará o melhor tratamento.

QUATRO PASSOS PARA CONTROLAR UMA CRISE:

Pequenas medidas podem fazer diferença durante a crise.

*Tentando controlar a respiração, expirando por alguns segundos a mais do que a inalação. Inspire contando até 4 e expire contando até 6. A inalação está ligada ao sistema nervoso simpático, que ativa a reação de “luta ou fuga” funcionando como o pedal do acelerador. Já a expiração está relacionada ao sistema nervoso parassimpático, que atua na capacidade de nosso corpo de se acalmar.

* Distrações, como pensar em coisas que deixem você feliz, relaxado ou que mantenham sua mente envolvida em algo por alguns minutos, ouvir músicas, mergulhar as mãos e a cabeça em água gelada corrente ou até tomar um ar fresco.

* Identificar a crise e dar nome a ela. Diga a si mesmo, com calma, que essa é uma resposta exagerada do corpo a um estímulo. O controle racional ajuda a reduzir o medo da morte.

* Manter postura física de confiança, e não de medo, pode sinalizar ao corpo de que você está preparado para lidar contra a crise. Tente ficar de pé ou sentado, com o peito estufado e os ombros largos.


COMO É UMA CRISE DE PÂNICO – SINTOMAS:

* Identifica-se pelo conjunto de alguns dos seguintes sintomas, vividos ao mesmo tempo e em alta intensidade.

* Preocupações, tensões ou medos exagerados, como medo de morrer ou perder alguém próximo;

* Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;

* Preocupações exageradas com dinheiro, saúde, família ou trabalho;

* Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes;

* Pavor depois de uma situação muito difícil;

*Insônia;

*Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos);

* Ondas de calor ou de frio;

* Sudorese;

* Tremores;

*Falta de ar.

O jornalista americano Dan Buetnner, que estudou as pessoas mais longevas, constatou que o segredo da vida longa está no prato. Segundo o estudo, populações centenárias comem pouca carne em dietas baseadas em grãos, verduras, tubérculos, nozes e feijões.

Fonte:extra.globo.com

 
 
 

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