06 – CARRO DO CORPO DE BOMBEIROS RESGATA RAPOSA EM CACHOEIRA ALEGRE

Entenda-se como um pressagio ou como uma profecia. O que se diz por aqui é que: “o Cruzeiro será campeão da Série B do Brasileirão”, diz um torcedor do time celeste de Minas. O sinal que vejo é o contrário: “a raposa está sem forças para prosseguir e permanecerá na segunda divisão”. É esse o sinal, sentenciava um provável torcedor atleticano.

O que sei, no entanto, é que, nessa quinta-feira, 04 de agosto, quando pintava a Capelinha da Pedreira, fui surpreendido com a presença de um suposto cachorro do mato, naquelas imediações. Dois operários que trabalhavam por ali, trouxeram o animal e colocaram atrás do muro do Centro de Convivência São Sebastião. Eles haviam socorrido o bicho que caíra de um telhado à rua Pe. Messias Passos e o colocaram ali, para que voltasse à mata, de onde ele provavelmente havia vindo, em busca talvez, de alimento.

Na queda, o animal quebra uma das patas e se movimentava com dificuldade. Mas, mesmo assim, logo depois, já estava no quintal da casa do senhor Mario José do Nascimento e comia as folhas das mudas de bananeira que o agricultor havia plantado recentemente. Descontente com a atitude do animal, aquele senhor pegou o bicho e levou-o para outro local em seu quintal e acionou um policial florestal pedindo para resgatá-lo.

Com a proximidade da rua, o bicho teve mais visibilidade e passou a ser uma atração para os alunos das escolas e populares que passassem por ali. O cachorro do mato foi fotografado e causara surpresa há muitos. Ele não foi importunado, mas devido â fratura, não interagia com as pessoas e não conseguia se locomover em direção à pequena reserva florestal muito próxima.

Por volta das 12:00 horas, o carro do Corpo de Bombeiros com uma carrocinha chegava à rua Padre Messias nº 333, residência do senhor Mario Tuca, para atender o bichinho que, acuado, não ofereceu maiores dificuldades na captura. Depois de imobilizado e colocado na carretinha, pelos profissionais responsáveis pelo resgate, o animal foi conduzido até Muriaé, onde receberia os primeiros socorros e seria levado, posteriormente para Juiz de Fora, segundo informações obtidas pela nossa equipe.

O profissional informou-nos então, que não se tratava de um cachorro do mato e sim de uma raposa. Depois que os funcionários do órgão competente iam deixando o local, ouviu de um cidadão: “Ao invés de Juiz de Fora, ele deveria ser conduzido até Belo Horizonte. Afinal, é lá que se encontra a Toca da Raposa, a sede do Cruzeiro, não é mesmo”?

Fernando Mauro Ribeiro