top of page

05 - INDAGAÇÕES DE UM POVO, NUMA SEMANA DE MISSAS

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 5 de nov. de 2024
  • 4 min de leitura

Eu escrevia aqui, na semana passada, sobre o desprendimento de Pe. Márcio Nunes, nosso pároco, que se propõem a celebrar tantas vezes em uma única semana, em nossa Igreja-matriz de São Sebastião. Isso, porque entendo que não se trata só de Cachoeira Alegre, já que há outras igrejas e capelas que contam com a sua presença, seja para ministrar os sacramentos, reuniões de pastorais, como também para dirigi-la no sentido material, em que sempre se necessita de obras de reparos de nosso patrimônio.

        Passaram-se os dias, as festas se foram e a vida segue. Numa Comunidade, numa Paróquia, numa cidade há sempre, muito o que fazer. Seja no âmbito paroquial, quanto no municipal, as questões são levantadas com relativa frequência, e cabe ao nosso informativo publicá-las. Afinal, nosso compromisso sempre foi em ser a voz do povo, a ferramenta, o instrumento por onde ele possa se manifestar.

        Então, há algumas questões que desejo torna-las públicas: No que diz tocante ao município e os deveres do Executivo, me foi cobrado o estado de abandono em que se encontra a antiga rua Alves Pequeno (mais precisamente, o prolongamento da referida rua) que dá acesso ao Portão Nº 2, do Cemitério Bom Pastor em Cachoeira Alegre.

        Essa reivindicação é antiga. No ano de 1993, a equipe que administrava o Cemitério, efetuou o serviço de extensão da rua e abriu um segundo portão com rampa, facilitando o acesso das pessoas ao Cemitério e, principalmente na condução dos cortejos fúnebres.

        Quando questionei com o poder público, - responsavel pela administração do Campo Santo, desde 2000 – me foi dito que ali se trata de propriedade particular, uma vez que a administração Paroquial fixou uma Porteira, (hoje, tronqueira) não cabe à Prefeitura executar nenhum tipo de serviço.

        De fato, não havia esse obstáculo imposto algum tempo depois pela administração paroquial. Nossos administradores disseram, na ocasião, que o local vinha sendo invadido por populares para pastagem de seus animais. Daí, decidiu-se fixar essa porteira.

        Veja bem: Não seria o caso de se fazer uma cerca no pequeno trecho, paralelo à lateral do Cemitério? Assim, o local de pastagem estaria preservado, e a rua livre para a prefeitura reativá-la, realizando melhorias, facilitando a vida de nossa gente e, principalmente de seus funcionários e também daqueles que ao realizarem obras no Cemitério, têm que transportar nas costas o material a ser utilizado.

        Nesse caso, penso que a Paróquia deve se manifestar, para em contrapartida, poder cobrar do poder público. Estou sendo incoerente ao apontar esse caminho?

        Pelo fato de estar realizando obras no túmulo de minha família, durante a semana; me encontrei com algumas – muitas – pessoas que, antecipam sua visita ao Cemitério para fazer limpeza nos túmulos, trazer e depositar flores, acender velas e fazer uma prece para seus entes queridos. Fui abordado por outras pessoas, ao cumprimenta-las, no pátio da Matriz, após as celebrações.

 

        QUESTIONAMENTOS, INDAGAÇÕES, REIVINDICAÇÕES...

“Padre Márcio Nunes, vem de uma “maratona” de missas”, comentava um paroquiano.

“Esse padre gosta de celebrar, né”!

“Nessa semana, tivemos 5 Missas aqui na Igreja-matriz”!

“Por que ele não vem morar aqui, na Casa Paroquial”?

“Uma pena que não esteja aberta aquela área. Não há como tomar água, usar os sanitários e nem lavar as mãos”!

Cê sabe quando vai iniciar a pintura interna da matriz”?  

“Por que a Missa não foi às 09:00 horas, como de costume”?  

“A Paróquia poderia concretar a outra parte do cemitério. Você concorda”?

“Você sabe onde há um banheiro que se possa usar? Não é para mim, não. É para minha esposa”!

São perguntas, afirmações e questionamentos que ouvi ao longo desses dias em que muita gente de outras paróquias, outras cidades nos visitam. Não soube responder a todas. Em alguns casos, argumentei de acordo com as informações de que disponho.

 

ALGUMAS RESPOSTAS:

Sim, há muito trabalho na Paróquia, pois não é somente a Igreja-Matriz, mas ele celebra em outras igrejas e capelas auxiliares que compõem a Paróquia de São Sebastião.

Ah, sim! Foram cinco missas ao longo dessa semana e todas elas com a presença de um grande número de fiéis. Com exceção de segunda-feira em razão da chuva. E em todas elas, nosso pároco celebrou com o mesmo entusiasmo.


Quando administrado pela Paróquia, O Cemitério passou por grandes mudanças: sua ampliação, abertura de uma rua na lateral que dá acesso ao Portão 2, muros, pavimentação de três quadras, construção da Capela de Velório e outras melhorias. Mas o local é administrado pela Prefeitura Municipal de Barão do Monte Alto, desde o ano 2000.


De fato, quando a Missa é pela manhã, há uma maior participação por parte daqueles que vem de outras cidades para uma visita ao Cemitério. Assim, na parte da manhã, o pátio permanece aberto e amplia também, a área de estacionamento.


Quem sabe, para o próximo ano nosso pároco celebre aqui na matriz pela manhã. Também a Prefeitura poderia manter aberta a Capela para que os visitantes pudessem utilizar os sanitários, fazer a higiene das mãos e saciar a sua sede.

 Fernando Mauro Ribeiro

 

 
 
 

Comentários


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

Editor: Fernando Mauro Ribeiro - portalnovotempo.com - © 2017 PORTAL NOVO TEMPO CACHOEIRA ALEGRE/MG.

  • Facebook - Black Circle
  • Twitter - Black Circle
  • Google+ - Black Circle
bottom of page