05 - A CRUZ E O TÚMULO

O cristianismo é a única religião no mundo que possui duas vertentes que causam repugnação para muitas religiões em redor do planeta. A cruz e o túmulo, horror e morte. A cruz como lugar de tortura, dor lamento e maldição.

“O seu cadáver não permanecerá toda a noite no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto aquele que é pendurado é [maldito] de Deus. Assim, não contaminarás a sua terra que o Senhor teu Deus te dê herança”. (Dt. 21:23).

É o túmulo lugar de morte e podridão: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos [sepulcros] caiados, que por fora, realmente parecem formosos, mas por dentro está cheio de ossos e toda imundícia, (Mateus 23:27) onde cessavam toda esperança do homem”.

Mas coube a Deus fazer uma ponte entre esses dois abismos: pecado e morte, na tentativa de trazer o homem de uma vez por toda para junto de si. Para isso, não se utiliza de meditação (budismo), nem de qualquer outra filosofia de vida, mas, unicamente, dos maiores temores do homem, a morte e a vida eterna sem Deus.

A cruz nos lembra que éramos malditos, separados de Deus: “Porque todos [pecaram] e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Jesus assume nossa condição de destituído da comunhão com Deus e na cruz, rasga nossa dívida de pecador. “Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre disse: “Tudo está [consumado] e inclinando a cabeça, entregou o seu espírito”. (João 19:31).

O túmulo nos lembra: a nossa finitude, da temporalidade da vida, da eterna condenação sem Deus. Todavia, ao ressuscitar, Jesus nos concedeu a graça da vida eterna em Deus. “Mas, na realidade, Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”. (1 Cor. 15:20).

Depois da Cruz e do túmulo vazio, o mundo nunca mais foi o mesmo! Aleluia! Cristo ressuscitou!

Rev. Josué Ribeiro Carneiro – Igreja Metodista.