Padre Márcio Nunes celebrou hoje, nessa quinta-feira, na Igreja-matriz São Sebastião, em Cachoeira Alegre Missa em honra ao Sagrado Coração. Não deveria ser na primeira sexta-feira? Pergunta-me o estimado leitor.
- Seria sim, como acontece toda Primeira Sexta-feira de cada mês, mas, em virtude de um compromisso assumido para essa data, quando a comunidade visitará os irmãos da Gameleira, dentro da programação das festividades de seu padroeiro, São Pedro; o nosso pároco, antecipou para hoje a celebração.
Um bom número de fiéis compareceu para participar das celebrações que, teve início às 18:00 horas, com a Hora Santa e Adoração ao Santíssimo Sacramento, sob a coordenação dos membros do Apostolado da Oração, com a Oração do Oferecimento Diário e em seguida a Santa Eucaristia.
OFERECIMENTO DIÁRIO
Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho, Jesus, que continua a oferecer-se a ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo que guiou Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do seu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pela intenção do Santo Padre para este mês.
Para que o sacramento da Unção dos enfermos dê às pessoas que os recebam e a seus entes queridos, a força do Senhor e se torne para todos, cada vez mais, um sinal visível de compaixão e esperança. Reza-se um Pai-nosso. Ave-Maria. Glória ao Pai.
CORRA! SEJA DEVOTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Devoção é prontidão, é a vontade para se entregar a tudo o que é de Deus. Consiste em atos concretos, sendo que o fim último de todas as devoções é o próprio Cristo. Qualquer devoção deve ser acompanhada de uma decisão de romper com o pecado e na busca por uma conversão sincera. E hoje vamos aprofundar um pouco sobre a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus e suas promessas.
Jesus realizou três grandes aparições a Santa Margarida Maria Alacoque, por volta de 1675. Abriu o peito, mostrou um coração circundado com espinhos e exclamou: “Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, friezas e repulsas por todo este desejo de lhes fazer o bem”.
Depois o Senhor pede a comunhão reparadora: “Prometo-te, pela minha excessiva misericórdia a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitencia final, não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os Sacramentos, e meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora”. E ainda diz: “Prometo, na grandeza do meu amor, que abençoarei os lares que neles me hospedem”.
Cristo nos pede coisas simples, isto é, comungar nove primeiras sextas-feiras de cada mês, ter em nossas casas imagens ou estampas do Sagrado Coração. Como retribuição, Jesus promete muitas graças, dentre elas: bênçãos permanentes sobre as casas em que se achar exposta e venerada sua imagem; paz para as famílias; consolação nas aflições; bênçãos nos trabalhos e empreendimentos, ser fonte inesgotável de misericórdia para os pecadores, além de refúgio seguro durante a vida e, principalmente, na hora da morte. O Senhor pede também uma Festa especial para honrar o seu Sagrado Coração.
Wesley Marcos
PELA PASTORAL DOS ENFERMOS
O Coração de Jesus é lugar de descanso e leveza. Olhemos hoje com delicadeza para esse ministério da Unção dos Enfermos. Quantas vezes em visita aos doentes, indo levar o sacramento ou mesmo em uma visita amiga a alguém que está enfermo ou hospitalizado, fazemos uma profunda experiência de salvação.
Quando nos deparamos com a dor do irmão e da irmã, nossa vida parece que entra em estado de suspensão, perguntas afloram, o sentimento de incapacidade surge e nossa dor se une à dor de quem sofre concretamente diante de nossos olhos. A oração brota desde o mais profundo, acompanhada de um silencio cheio de compaixão.
Não temos muito o que fazer diante da dor do enfermo ou da morte iminente, mas a nossa presença é sacramento do amor, da nossa amizade e da empatia. A unção dos enfermos é bálsamo, alívio e esperança. Por exemplo, na hora da morte de alguém que amamos, como é bonito ver o quanto é um alívio estar nas últimas horas com quem sofre, sendo presença do ressuscitado.
O Papa Francisco disse: “Quando alguém experimenta na própria carne fragilidade e sofrimento por causa da doença, também o seu coração se sente acabrunhado, cresce o medo, multiplicam-se as dúvidas...”. Por isso, o Apostolado da Oração exerce um papel fundamental, sendo presença junto aos enfermos, levando o Eucaristia e a presença da Igreja.
A presença do Apostolado da Oração junto a um enfermo ou quando um padre leva a Unção, equivale a dizer: “você é importante para Deus e para a nossa comunidade. Você não está sozinho”, na dor e na alegria, estamos em comunhão. Este é o sentido da verdadeira Eucaristia: Comungar com a dor do irmão e da irmã. A Igreja, a paróquia em saída, deve ir na direção do enfermo e, levando o Coração de Jesus, ser alento para eles.
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