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04 - JUBILEU 2025 – PEREGRINAÇÃO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

Jubileu nos pede para participarmos em uma jornada e superar novos limites. Quando nos movemos, na verdade, não só mudamos de Lugar, mas nos transformamos. Para isso, é importante preparar, planejar a rota e conhecer o destino.  Nesse sentido, a peregrinação que caracteriza este ano começa antes da própria viagem: seu ponto de partida é a decisão de fazê-lo. A etimologia da palavra “peregrinação” é decisivamente eloquente e passou por poucas mudanças de sentido. A palavra, na verdade, deriva do Latim per agere que significa “travessia de fronteira”: ambas as raízes lembram o sentido distinto de embarcar em uma jornada.

       Abraão, na Bíblia, é descrito como uma pessoa a caminho: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai” (Gn 12,1), com essas palavras começa sua aventura, que termina na Terra Prometida, onde é lembrado como “arameu errante” (Dt 26,5). O mistério de Jesus também é identificado com uma viagem da Galileia para a Cidade Santa. “Enquanto os dias que Ele seria levantado estava chegando ao fim ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém” (Lcm 9,5). Ele próprio chama os discípulos para seguir esse caminho e até hoje os cristãos são aqueles que o seguem e partem para segui-Lo.

 

JUBILEU 2025 – PORTA SANTA

       Do ponto de vista simbólico, a Porta Santa assume um significado particular: é o sinal mais característico, porque o objetivo é poder atravessá-la. Sua abertura pelo Papa constitui o início oficial do Ano Santo. Originalmente, havia uma única porta na Basílica de São João de Latrão, que é a catedral do Bispo de Roma. Para permitir que os muitos peregrinos fizessem o gesto, as outras Basílicas romanas também ofereceram essa possibilidade.

       Ao passar por este Limiar, o peregrino lembra o texto do capítulo 10 d0 Evangelho de João: “Eu sou a porta. Se alguém entrar através de mim, estará salvo, entrará e sairá e encontrará pasto. O gesto expressa a decisão de seguir e deixar-se guiar por Jesus, que é Bom Pastor. Afinal, a porta também é uma passagem que leva ao interno de uma igreja. Para a comunidade cristã, não é apenas o espaço do sagrado, do qual se aproximar com respeito, com comportamento e vestuário adequados, mas é o sinal da comunhão que une cada crente a Cristo. É o lugar do encontro e do diálogo, da reconciliação e da paz que aguarda a visita de cada peregrino. O espaço da igreja é uma comunidade dos fiéis.

       Em Roma, essa experiência torna-se carregada de um significado especial para a referência à São Pedro e São Paulo, apóstolos que fundaram e formaram a comunidade cristã de Roma e que com seus ensinamentos e exemplos, são uma referência para a Igreja católica. Seus túmulos estão localizados aí, onde eles foram martirizados, assim como as catacumbas, é um lugar de inspiração contínua.

Fonte: Instituto das Irmãs de Santa Marcelina

 
 
 

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