04 - CELEBRAMOS A SOLENIDADE DA EPIFANIA (MANIFESTAÇÃO) DO SENHOR

Que festa linda, quanta riqueza tem a liturgia de nossa Igreja e, com que alegria os fiéis se reúnem para celebrar a manifestação de Cristo como Luz, que atrai a todos os povos da terra. Ele, a Luz, encarnou-se em nossa história, trazendo-nos a vida e a proposta de salvação e libertação. Os Magos, atentos aos sinais da chegada do Messias, o acolhem como a salvação dos pobres e nações. Os poderosos de seu tempo não; e também hoje há quem o renega, o despreza. Cristo é a oferta do amor salvífico do Pai a todas as gentes. É preciso que também nós, estejamos atentos aos sinais de Deus em nossa vida.

Até o próximo da seis, estaremos ainda celebrando o Natal do Senhor, estaremos próximo do presépio e, por toda a extensão de 2022, por todos os séculos dos séculos “as nações de toda a terra hão de adorar-vos ó Senhor”, como cantamos no Salmo de hoje.

Lembremo-nos de pedir ao Deus que nos dá constância e que nos conforta, que nos traga também a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo. Para uma reflexão da celebração de hoje, vou transcrever para esse informativo um artigo da Redação “Deus Conosco”, cujo título é:

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO MISSIONÁRIA

Estamos celebrando a solenidade da Epifania, manifestação de Jesus como o Redentor de toda a humanidade. Ainda não saímos de Belém e é para o presépio que voltamos nosso olhar, onde está deitado, numa pobre manjedoura, o Rei e Senhor do universo, o Deus da vida, o Redentor da humanidade. Mesmo assim, ainda encontramos quem passa ao lado e não o vê.

“Seu nome é Jesus Cristo e passa fome, às vezes, dorme nas calçadas, nos becos, nas ruas sem saída ou movimentadas. E a gente quando o vê, aperta o passo, às vezes, para chegar bem depressa à Igreja, e diz que ele dormiu embriagado.

Queremos justificar o injustificável. Olhando para o presépio, acho que é hora de dispensar todas as nunciaturas, diplomacias e outras coisas que valham para sermos uma igreja autêntica e fiel. O anúncio de Cristo precisa ser feito na pobreza, na simplicidade, na singeleza como é o presépio. O Evangelho há de ser o vinho novo, que os odres velhos não suportam. Há sempre a possibilidade de mudar, basta nosso querer.

Os magos, sábios e astrônomos do Oriente, foram ao encontro de Jesus e o viram ao lado de Maria, numa manjedoura. Sentiram-se tão felizes ao lado de Cristo que lhe ofereceram presentes: Ouro (Reinado de Deus), Incenso, (louvação, divindade, Ele veio do Céu para nos salvar), Mirra. (Resina de uma árvore perfumada usada para embalsamar os corpos). Os presentes não são “simplesmente presentes” mas mostram a realidade da vida e missão, daquele Menino indefeso, deitado em uma manjedoura. A humildade sempre “nos fará grandes e poderosos”.

Já notamos que a solenidade da Epifania do Senhor, tem tudo a ver com a nossa vida de cristãos. É preciso escolher como os Magos escolheram, outro caminho para voltarem as suas casas. Herodes, esperava que os Magos voltassem e lhe contassem onde estava o Menino. Ficou esperando até hoje. O outro caminho é muito significativo, pois eles seguiram o caminho da vida, aquele que conduz à salvação, o caminho e Jesus.

O caminho do malvado Herodes e das autoridades de Jerusalém, levam à morte, à destruição, pois não querem a vida, querem o poder, a dominação. Será que há algo a ser comparado em nossos dias? Precisamos fazer escolhas certas. Corretas.

Devemos nos alegrar pela chamada do Senhor para a vida, para a comunhão fraterna: e de outra parte temos a responsabilidade de colaborar com o desígnio de Deus, tão belo e tão promissor para nós, homens e mulheres, filhos e filhas dele.

Redação “Deus Conosco”