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04 - APESAR DAS MANIFESTAÇÕES ANTIDEMOCRÁTICAS, A PAZ É POSSÍVEL

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 4 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

A cada passagem para um novo ano reiteramos às pessoas com quem nos relacionamos os votos de paz. Não por acaso o dia 1º de janeiro é celebrado como Dia Mundial da Paz ou Dia da Confraternização Universal.

A paz se constrói no respeito mútuo entre os povos e entre os homens. Ela está acima do egoísmo, acima das paixões políticas, clubísticas, acima dos próprios interesses e visa sempre o bem comum.

Uma pessoa que se alimenta de ódio e ressentimento e revanchismo, não consegue a paz interior, e por isso, vive ansiosa, não aceita derrota, quer a todo custo vingar-se, atacar o outro e com medo do presente e do futuro.

Todos somos promotores da paz, mas para isso é preciso que entendamos que não se trata de conceito de paz meramente superficial, que vem de fora para dentro, passageira, como o mundo oferece. Mas aquela paz duradoura que resida em nosso interior e abranja todas as áreas do nosso ser, aquela que Jesus prometeu: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se eternize.

Essa paz é fruto do Espírito Santo que brota no interior de cada um de nós, e através de nós se estende no ambiente familiar, de trabalho, e em todos os seguimentos da sociedade.

A posse do presidente eleito democraticamente, Luiz Inácio da Silva, ocorreu sem maiores problemas, embora tenha havido por parte de manifestantes bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas e acampado em Brasília, tentaram provocar o caos, com as tentativas terroristas no aeroporto da capital federal e em frente ao quartel-general onde fincaram suas bases anárquicas.


ESTÁ NA HORA DE JÁ IR EMBORA

Vi nos telejornais de hoje que, apoiadores do agora ex-presidente Bolsonaro que ainda se concentram em frente ao QG do Exército, viviam um clima de despedida. Na manhã de ontem, alguns desmontavam suas barracas, enquanto outros embarcavam em ônibus fretados para voltar para casa em outros estados.

Pela manhã, um grupo de 50 pessoas do estado do Mato Grosso embarcava em um dos veículos depois de permanecer 15 dias acampado em Brasília. Uma comerciante de 45 anos, Márcia Regina, de 45 anos que estava acompanhada da filha, Tamires, de 18 anos, não escondia o choro ao colocar duas malas no bagageiro do ônibus. A ser abordada por um repórter, ela disse entre choro, que esperava alguma reação dos apoiadores de Bolsonaro para domingo, dia da posse, algo que não aconteceu.

“São 15 dias de dedicação patriótica. Ninguém aqui acreditava que esse petista (Lula) iria subir a rampa. Estou triste e sinto que a hora é de voltar pra casa. Já deu. Não tem como lutar mais. Não chegaram as instruções que esperávamos de nosso capitão”, disse em referência a Bolsonaro, quando foi amparada por uma prima que não quis revelar o seu nome, enquanto também enxugava as lágrimas.

A cem metros dali outro ônibus, de uma empresa de turismo do Espírito Santo, fazia o embarque de cerca de 30 bolsonaristas. A reportagem contou 92 barracas e 30 tendas apenas no acampamento localizado na frente do QG. Há ainda outras duas áreas onde os golpistas acampam.

O acampamento ainda conta com banheiros químicos, barracas de alimentação e outras estruturas improvisadas. Caminhões de lixo recolhem entulho e lixo acumulado ao longo das últimas semanas.

“Dessa vez, parece que acabou mesmo, pois tem muita gente saindo”, foi a avaliação que fez um dos apoiadores que ainda permaneciam no local, o despachante Marcelo Coelho de 24 anos.

Ao longo do último mês, o caráter antidemocrático do acampamento no QG, foi duramente criticado por autoridades, principalmente aquelas que fazia parte da equipe de transição do novo governo. Na última quinta-feira, Flávio Dino, ainda na condição de futuro ministro, chegou a dizer que estava convicto de que os acampamentos na frente dos quartéis do Exército estavam em “fase terminal”.

Essa é também a minha impressão, é esse também o meu desejo, de que os ânimos sejas serenados, que a democracia seja respeitada, que as autoridades se imponham no sentido de dispersar esses manifestantes para se pacificar o país, como manifestou o presidente em seu discurso de posse, e para que a paz volte a reinar. Que nossos estimados leitores, nesse ano que está apenas começando, encontre e permaneça na paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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