A devoção da Via Sacra tem uma longa história. Nas celebrações de Jerusalém conforme nos narra a monja espanhola Etéria (ano 380), havia um momento de ir à gruta da Ressurreição (túmulo de Jesus) e ao lugar do Calvário.
Com as Cruzadas, temos as primeiras referências ao caminho percorrido por Jesus. Isso pelo início do século 14. Convém notar que a Jerusalém do tempo de Cristo não existe mais.
Cem anos depois temos a preparação para o que vai ser a Via Sacra dos tempos de atuais: “A peregrinação espiritual que consiste em seguir com o espírito, o Cristo carregando sua cruz, meditando e participando de suas dores”. Chegou-se a 47 estações.
No século 16, o frade carmelita João van Paeschen fez a via sacra com 14 estações. Como temos hoje foi estabelecida na Espanha em 1650.
No século 18, a Via Sacra teve dois grandes propagadores: São Leonardo de Porto Maurício e Santo Afonso Maria de Ligório que deram grande impulso nesta devoção.
Ultimamente se ajuntou a 15ª estação para voltar ao sentido primitivo da devoção à cruz, que é a vitória de Cristo sobre o pecado.
Seria muito bom, para que não se fique somente no sofrimento de Cristo, ver em cada estação a união dos sofredores do mundo atual às dores de jesus.
Os sofrimentos das humanidades se torna redentores com Cristo. O sofrimento nunca á perdido. Nas vias sacras da Campanha da Fraternidade procura se fazer essa ligação.
Como não é tradição de primitiva da Igreja, mas criação dos tempos medievais, podemos dar nossa contribuição. Como é uma devoção pessoal, cada um pode enriquecer com sua experiência e sabedoria.
OBS: Ultimamente se ajuntou à 15ª estação para voltar ao sentido primitivo da devoção à Cruz, que é a vitória de Cristo sobre o pecado.
Luiz Carlos – Missionário Redentorista e trabalha no Santuário Nacional
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