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03 – É MUITO BOM, UM POR DO SOL NA PRAIA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 3 de set. de 2022
  • 3 min de leitura

“O dono do tempo sabe a hora de mudar a sua história”. Aquele, que sabe de tudo e cuida de todos, com certeza saberá intervir no momento certo, mudando o curso da vida de seus filhos, sempre para o melhor, - ainda que não entendamos no momento – reescrevendo cada um, a sua história. Digo isso, porque percebo claramente, como o Pai Celeste age. E seu agir abre portas que pareciam permanentemente fechadas.

Às vezes, cansado, perdido no vazio do palco da vida, numa espécie de abismo que eu mesmo cavei involuntariamente, sem ao menos saber quem eu sou e o que quero, me sento à beira do caminho e vejo a vida passar sem motivação. Entendo, que sozinho, fica difícil caminhar, que, sozinho, não vou muito longe, que todos nós, precisamos de alguém ao nosso lado, que todo mundo precisa de alguém para seguir pelas veredas da vida.

É quando, Deus, me diz: Vá, e diga pra ti mesmo e para o mundo, que estás certo, que, o que tinha que ser chorado, já foi chorado, que não há uma receita mágica do amor. Que é necessário um olhar mais contemplativo para o caminho no qual pões os pés, que ele te levará, sim, há algum lugar e, que podes parar, repensar, avaliar e decidir.

Há quem perca a esperança, mas tu, não a perderá, se entenderes a lição das folhas; observe-as, em qualquer estação do ano. Há uma em especial, quando a grande locomotiva da vida, com seus vagões cheios de lembranças, se avizinha da plataforma Outono, elas se mantêm atentas, se vestem de esperanças, aguardando, a passagem do trem. Fustigadas que foram pelo vento, maltratadas pelo sol inclemente, depois de algum tempo, já não são mais o verde da esperança, mas a certeza do dever cumprido, a alegria de saber que deram tudo de si e cansadas, amareladas, quase sem vida, cambaleantes, elas se desprendem de seus galhos, caem e se entregam felizes.

Cumpriram o seu papel, deram tudo de si, esperaram resignadamente pelo momento, escreveram sua história. Entendas que és mais que folha, és mais que esperança, és a certeza de que Eu, Deus, estou cuidando de ti. Mesmo em meio às decepções, as dificuldades, olhe para frente, ao seu redor, olhe para cima e agradeça. Eu estou sempre, muito perto de ti, às vezes te tomo em meus braços, quase sempre desato os laços que aprisionam, evito embaraços, conheço seus passos, seus pensamentos e exorto-o de que não podes perder o que tens de melhor: a Fé!

Li, em algum lugar, já a algum tempo, que: “Quem fica de joelhos diante de Deus, fica de pé, diante de qualquer dificuldade”. Assimilei com tamanha vontade esse pensamento, mesmo porque, creio na veracidade dessas palavras e, na sua eficácia, se tais palavras forem seguidas de atitudes. Desde pequenino, sempre gostei de rezar, e acredito que um meio de se falar com Deus, é aração, é o dobrar os joelhos e colocá-los no chão.

Aqui, estou, pois, depois de alguns dias – foram vinte e um – num giro por esse Brasil rico e plural, de fontes cantantes e fervedouros fascinantes, de lagos de águas murmurantes, aonde a lua vai brincar, terra abençoada por Deus, chão onde posso pisar e dizer: é meu. Um giro por Minas, as nossas Gerais, Rio de Janeiro, com seus fevereiros, São Paulo e sua pressa de chegar em algum lugar – é a cidade que não pode parar – e o Tocantins, desmembrado do Estado de Goiás, lá está ele, no seu “cantim”, em sua “toca”, a expandir-se pelo Cerrado – vegetação densa de arbustos e gramíneas, com árvores baixas e tortuosas - de suas Serras Gerais, a quebrar tabus, bater recordes de ter a maior praça da América Latina, - Praça dos Girassóis, com 583 mil metros – nove Km., de orla pra se banhar em praias de água doce, vencer obstáculos dos mais diversos, como por exemplo, abrir caminhos: “Se havia uma pedra no meio do caminho, como disse o mestre Drummond”, e se remove-la é impossível, fura-se a pedra. E assim fez o tocantinense. Você pode visitar e se encantar com as belezas da “Pedra Furada”, cenário de filmes e novelas da TV Globo. E o que fiz eu? O que fazem todos que visitam o Jalapão? Fincam os pés no chão e aplaudem de pé. Como sua capital, todos batem Palmas, para as belezas e encantos de um Pôr do Sol, na Praia da Graciosa, desse gracioso Estado.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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