03 - QUERO MAIS SAÚDE: TECNOLOGIA SIMULA A SENSAÇÃO DE ANDAR
Fernando Mauro Ribeiro
3 de jun.
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Entenda como funciono o exoesqueleto robótico usado por Fernando Fernandes. O apresentador do “Esporte Espetacular” da TV Globo, Fernando Fernandes, de 44 anos, compartilhou um vídeo em que caminha com a ajuda de um exoesqueleto robótico. Com o equipamento, ele, que ficou paraplégico há 14 anos após um acidente, conseguiu ficar de pé e dar alguns passos.
Fernando usou um dispositivo de estrutura dura com articulações e sustentação extra no quadril e nas costas. Assim o exoesqueleto permite que ao ser encaixado no corpo de uma pessoa paraplégica ela consiga simular a caminhada em uma esteira acoplada. O equipamento é normalmente utilizado em processo de reabilitação e também como uma assistência para atividades diárias.
Depois de 14 anos sem ver e imaginar minhas pernas em movimento, pude reacender uma chama que em mim havia se apagado.
“Andar já não fazia parte dos meus planos há muito tempo e deixou de ser prioridade desde que descobri o mundo de uma nova forma, com rodas e asas, e isso me completa”, escreveu o apresentador no Instagram ao postar o vídeo do momento em que testou o exoesqueleto.
O ex-BBB e tetracampeão mundial de paracanoagem descreveu a emoção que sentiu: “Confesso que ter a sensação de andar – e, por incrível que pareça, pude sentir meus pés tocarem o chão, apesar de ter a sensibilidade - me sacudiu por dentro”.
RELATÓRIO PREVÊ UMA EPIDEMIA DE OBESIDADE
Um novo relatório internacional realizado pela revista científica The Lancet prevê que cerca de meio bilhão de jovens estarão obesos ou com sobrepeso e pelo menos um bilhão estarão sobre o risco de adquirirem problemas de saúde previníveis até 2030.
Além disso, foi projetado que no mesmo prazo, 42 milhões de anos de vida saudáveis serão perdidos devido a transtornos mentais ou suicídio. De acordo com Sarah Baird, da Universidade George Washington (EUA) presidente da Comissão responsável pelo relatório, a saúde dos jovens está em um ponto crítico.
“Embora o uso de tabaco e do álcool ter diminuído e a participação no ensino secundário e superior tenha aumentado, o sobrepeso e a obesidade aumentaram até oito vezes em alguns países da África e da Ásia nas últimas três décadas, e há um fardo crescente de problemas de saúde mental entre adolescentes em todo o mundo”, diz Baird em comunicado.
Os dados recolhidos do estudo Global Burden of Disease de 2021, mostra quase 1,1 bilhão de adolescentes vivendo em países onde problemas previníveis e tratáveis como HIV, gravidez precoce, sexo inseguro, depressão, má nutrição e lesões continuam sendo ameaçadores.
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