03 – QUANDO DEUS NOS CHAMA, SEMPRE HÁ UM PONTO DE PARTIDA

Nessa edição, você vai ver de forma mais contínua, artigos sobre a Vocação. Vocação é um mistério que encontra seu sentido na entrega generosa de um amor gratuito e por inteiro. Vocação é mistério, uma opção de vida que não tem explicação do ponto de vista lógico. Então deve ser assumida na perspectiva de fé.

É o caso do garoto Eduardo, um promissor jogador de basquete em Orleans-EUA. Quando Deus nos chama, sempre tem um ponto de partida, mas na verdade, a resposta depende de cada pessoa.

As luzes vêm surgindo, os caminhos vão se abrindo e finalmente tem a identificação com uma missão. O chamado nunca é para a gente mesmo. Assim, a história vocacional de cada pessoa, vai sendo escrita.

“Eu senti vocação para ser sacerdote no último ano do colegial, quando tinha 18 anos. Estava fazendo um retiro espiritual com os jesuítas. Não consegui dormir numa noite. O padre perguntou durante o retiro: O que Jesus fez por você? O que você está fazendo para Jesus?”, declara Dougherty.

Aquela pergunta lhe tirou o sono. “Levantei e pensei: Vou ser padre. Vou ser missionário jesuíta”, explica. Quase sempre as histórias vocacionais começam com uma pergunta. As inquietações fazem parte do processo. A missão é consequência de uma resposta generosa, porque, primeiro, Deus nos chama a ser um dos seus.

Trecho de uma entrevista da Ir. Egnalda Rocha ao padre Eduardo Dougherty