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03 - PADRE MÁRCIO CELEBRA SÃO BRÁS E BENÇÃO DA GARGANTA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 3 de fev.
  • 3 min de leitura

“Para Deus e seus fiéis, a vida está acima de tudo, já aqui na terra”.  

       Na celebração de domingo, a Apresentação do Menino Jesus no templo, nós vimos que Maria leva Jesus, seu Filho, ao templo, mas, inseparavelmente, também o Messias prometido, Deus que se encarnara em teu seio por força do Espírito Santo.

       Esse Filho, que Maria leva ao templo, é seu “Primogênito” e como tal, devia ser “consagrado ao Senhor”. O Primogênito, ou o primeiro dos frutos de um ventre materno, vive tão grande ligação vital com os demais filhos a ponto de estender a eles sua própria vida e atitudes. Assim, no Primogênito” Maria e José levam a cada um e a todos nós, e igualmente nos consagram a Deus, nos fazem dele, põem-nos a seu serviço. Jesus é feito nosso representante humano em sua apresentação ao Pai.

        Simeão também se faz representante da humanidade. Tendo nos braços, e mais ainda no coração, a Jesus, o Messias, a salvação preparada por Deus para todos os povos, a Luz das nações, a glória de Israel, nada mais tem a deseja: “Senhor, agora podes deixar teu servo partir em paz”.

       Unidos ao Primogênito, consagrados ao Pai e sua pertença, sejamos luz para iluminar as nações”.

       Nessa segunda feira, padre Márcio Nunes celebrou no Salão Paroquial – onde estão sendo realizadas as celebrações, devido às obras a que foram submetidas nossa Igreja-matriz – a Santa Missa e ministrou também a Bênção da Garganta.

       A tradição diz que Brás era natural de Sebaste, na Armênia, onde passou a sua juventude. Dedicando-se, sobretudo, aos estudos de Medicina. Ao tornar-se Bispo, entregou-se aos cuidados e espirituais do povo, realizando, segundo a tradição, até curas milagrosas.

       São Brás foi homem de fé, valoroso médico que não só curava as pessoas de suas doenças, mas também dos males da alma. Tinha grande compaixão dos mais necessitados e usava de seu ofício para ajudar a todos sem discriminação.

       Encontrado pelos guardas do governo Agrícola e levado ao julgamento, no meio do caminho, fez o milagre de curar uma criança que tinha um espinho ou isca de peixe cravado na garganta, onde através de sua bênção, a criança recobrou a saúde imediatamente.

       São Brás foi um médico, bispo e mártir que se tornou santo da Igreja Católica. Ele é conhecido como o protetor das doenças da garganta e padroeiro dos radialistas.

        Ao final da celebração uma enorme fila se formou no corredor central da Igreja – improvisada – para receber do sacerdote e seus ministros a Bênção da Garganta. Com duas velas em forma de cruz eles as aproximavam da garganta de cada um dos fiéis e proclamavam: “Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém”.

      Padre Márcio fez uma bela homilia, uma profunda reflexão sobre as leituras e o Evangelho e concluiu dizendo: “Que tenhamos um coração generoso, sempre disposto a acolher e servir, como São Brás.

        Depois da Comunhão: Recebemos ó Deus, os dons celestes, alegrando-nos pela festa de hoje, quando celebramos São Brás. Assim como anunciamos nesta Eucaristia a morte de vosso Filho, possamos participar, com os santos mártires, de sua ressurreição e de sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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