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03 - MISSA NA IGREJA-MATRIZ NOSSA SENHORA DE PATROCÍNIO

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 3 de out. de 2021
  • 4 min de leitura

Onde? Quando? Por que? Em que Paróquia? Em que cidade? Em que dia? Quem é o pároco? Calma! Ainda nem iniciei a matéria e me bombardeias com sete indagações! Um pouquinho de calma é o que peço ao leitor apressadinho e já responderei às sete interrogações!

Deus criou o mundo em sete dias; sete são os dias da semana; sete são os pecados capitais, sete são os sacramentos da Igreja católica; sete são os dons do Espírito Santo; sete são as cores do arco-íris; sete são as notas musicais; Jesus alimentou uma multidão de pessoas com sete pães e com as sobras encheram-se sete cestos... O número sete têm um simbolismo enorme para os “biblistas”. Para os entendidos, esse é o número da perfeição; o número da consciência; o sagrado; a amplitude; a integridade; a plenitude... Tem uma grande importância simbólica para o mundo cristão.

No livro do Gênesis, consta que Seth nasceu quando Adão tinha 130 anos (Gênesis 5.3), “um filho à sua imagem e semelhança”. Gênesis 5.4 diz que Adão gerou “filhos e filhas” antes de sua morte, com idade de 930 anos. Afirma-se em Gênesis que 4.25 que o nome Seth significa “concedido”.

Os pitagóricos o classificaram digno de ser venerado, pois esse número seria ligado ao conceito de perfeição. O número sete é o algarismo que representa a espiritualidade. O sete é um número muito marcante na numerologia, é o número da perfeição, é o símbolo da totalidade do Universo em transformação, sete são as maravilhas do mundo... É o número que aproxima o homem de Deus.

Eu poderia dizer ainda o que o número sete representa no amor, no espiritismo, no Candomblé, na Umbanda, falar da vibração do número sete, mas, julgo, desnecessário. Digamos que esteja já de bom tamanho essa prévia em torno do número sete. Aliás, ele tem tão pouco com o artigo que me proponho a fazer. Na verdade, só mesmo essa relação com a religião – ou seria religiosidade? – Não fossem as sete supostas indagações do primeiro parágrafo, eu nada teria escrito sobre o número sete. E se me perguntares: o que há de importância nisso? Provavelmente, nada! É o que eu responderia.

Então, depois de pintar o 7 contigo, paciente leitor – vês, que não o chamo mais de apressadinho - se é que me aturastes até agora, né. Vamos, pois, ao que eu diria no início desse texto, em que falaria da celebração da Santa Missa do 27º Domingo do Tempo Comum: Tive a alegria de rever o amigo Padre Geraldo Chaves, - celebrante - na Matriz N. S. de Patrocínio, em Patrocínio do Muriaé.

Uma missa festiva para pais e familiares de um grupo de crianças que tiveram hoje, às 10:00 horas, o primeiro encontro com Jesus, nessa experiência fascinante de receber pela primeira vez, a Sagrada Eucaristia, nesse dia importante de sua Primeira Comunhão. Com muito gosto, os catequistas prepararam a celebração, desde as músicas específicas para aquele momento, como também os leitores mirins.

É, a meu ver, uma experiência indescritível, uma solenidade inesquecível, um momento inenarrável, uma alegria plena, um dia perfeito. Digo isso, ainda nos dias de hoje, com o mesmo entusiasmo de há mais de cinco décadas atrás, quando também saboreei todas essas “delícias”, pois sei que o amor plantado em nossa existência por Cristo nos faz livres e felizes, mesmo com as exigências próprias dessa vida.

A antífona do dia – trecho de um salmo; uma espécie de prece; qualquer oração ou dito feito com o intuito de pedir, rogar - rezada pelo Cura, falava do poder e do amor do Altíssimo Deus: “Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo”. De fato, as leituras desse dia, nos diz que o amor promove a vida e defende os valores do Reino. Nada poderá dissolver o amor de Deus por nós, seus filhos e filhas. O Salmo nos garante que:

“Quem confia no Senhor, é qual monte de Sião, não têm medo, não se abala, está bem firme no seu chão.

As montanhas rodeiam a feliz Jerusalém. O Senhor cerca seu povo para não temer ninguém.

Venha a paz para o teu povo, o teu povo de Israel. Venha a paz para fazer teu povo, pois tu és um Deus fiel.

Na homilia, padre Geraldo nos exorta, dizendo que: o cristão verdadeiro escolhe o que foi ensinado por Cristo, e não o que tem seus princípios opostos ao de Jesus. Diante de Cristo não é possível ser mais ou menos, diante dele só há o sim e o não. É certo que o amor é digno e que saiu do coração divino para realizar completamente todas as coisas. Se dirigindo aos catequisandos, disse ainda que o amor é indissolúvel e nele assumimos a lógica do Reino. Viver nesse amor, esforçar-se para que ele se realize nas nossas vidas é abraçar o projeto de Deus, a lógica de seu amor.

Depois de ministrar a Bênção final e atender a todos com o pedido de que se deixasse fotografar com cada um; encontramo-nos, ali mesmo, próximo ao presbitério, o reverendíssimo padre Geraldo, o jovem-senhor Rogério, (ministro da Eucaristia) o artista plástico e pintor Antônio Parasi, Maísa e eu, onde falamos da reforma que o pároco fará no telhado da Igreja-matriz de Patrocínio do Muriaé, cuja campanha de arrecadação de recursos vem sendo realizada; da restauração e adequação do MAS, (Museu de Arte Sacra) que faremos em Cachoeira Alegre e outras obras que se fazem necessárias. Comentou-se também do baixo poder aquisitivo de grande parte dos paroquianos, da dificuldade em angariar fundos, recursos financeiros, principalmente nesse contexto, em que a pandemia fez reduzir também a contribuição dos dizimistas, o que torna ainda mais morosa a realização de tais obras.

Não nos esqueçamos, pois, de que somos convocados a dar nossa contribuição na execução de determinadas tarefas em nossas paróquias, mas, que é Cristo quem vai na frente preparar o terreno, e que somos enviados não para nos anunciar, (para sermos destaques e receber honrarias) mas para anunciar o Cristo, seu Evangelho, sua verdade. Da mesma forma, é mister que entendamos que o mensageiro não é maior que a mensagem. Ele nos chama para ser uma Igreja viva, ele conta com cada um de nós, ele quer que nos façamos servos, que vivamos o amor, a partilha e assim seremos uma igreja atuante e penetrante em nossa sociedade.

Fernando M. Ribeiro

 
 
 

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