03 - LIVRAI-NOS DO MAL
- Fernando Mauro Ribeiro
- 3 de jun. de 2023
- 2 min de leitura
O mês de junho nos reserva grandes graças na Igreja. Ele nos atrai para o Coração do Cristo, que venceu por nós na cruz e derramou o Seu Santo Espírito sobre toda a Igreja. Falando do Sagrado Coração de Jesus, o Papa Francisco nos diz:
“Quando nós chegamos, Ele já está lá. Quando nós O procuramos, Ele nos procurar primeiro. Ele sempre diante de nós, espera-nos para nos receber no Seu Coração, no Seu amor”.
“Essas duas coisas podem nos ajudar a entender esse mistério do amor de Deus para conosco. Para exprimir-se, precisa da nossa pequenez, do nosso abaixar-se. E também precisa de nosso estupor quando o procuramos e o encontramos ali, esperando-nos”.
Enfrentemos o mal com confiança no Senhor Jesus e mantenhamos o nosso olhar fixo Nele, que nos ensinou na Oração do Pai Nosso, a suplicar: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.
Jesus nos conhece profundamente, sabe tudo de nós, nos socorre sempre em todas as nossas necessidades e nos garante que unidos a Ele, somos mais que vencedores. Na Missa, oramos, sempre: “Livrai-nos de todo o mal, Senhor e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela Vossa misericórdia, sejamos livres do pecado e de toda perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo, nosso Salvador”.
Em 1972, em uma Audiência, o Papa Paulo VI, fez a locução. “Livrai-nos do mal”. Relembra-nos a tríplice tentação que Jesus sofreu no deserto. São Paulo o chama “deus deste mundo” (2 Coríntios 4.4) e previne-nos contra as lutas que nós cristãos devemos travar: “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste, mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares”. (Efésios 6, 11 – 12).
Paulo VI termina nos ensinando a defesa contra o Mal: “Sabemos – escreve o evangelista São João – que todo aquele foi gerado por Deus guarda-o, e o maligno não o toca”. (1 João 5, 19). A graça é defesa decisiva. A inocência assume um aspecto de fortaleza. O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte; (1Pedro 5,8); Jesus ensina-o, indicando o remédio, “na oração e no jejum”. (Mc 9, 29). E o apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: “Não te deixes vencer pelo mal; vence mal com o bem”. (Romanos 12, 21; Mt 13,29).
Luzia Santiago – Cofundadora da Comunidade Canção Nova
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