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03 – CHORO, EMOÇÃO E REVERÊNCIA NO ÚLTIMO ADEUS A PELÉ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 3 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

O mundo deu hoje o último adeus ao maior atleta de todos os tempos. Depois de 24 horas de homenagens no centro do gramado da Vila Belmiro, estádio em que Pelé brilhou como jogador, Pelé será sepultado no primeiro andar do Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos. O velório foi encerrado às dez horas, e de lá, o corpo seguiu em cortejo, passando em frente à casa da mãe do Rei, Celeste Arantes, de cem anos e seguiu até ao local de sepultamento, onde a cerimônia foi realizada à família.

Foram as últimas horas de despedida ao Rei, falecido na última quinta-feira, após batalha contra Câncer no cólon. Desde então, o último jogador a vencer três Copas, vem sendo venerado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esteve no velório. Ontem, anônimos, jogadores, ex-atletas e autoridades foram até à Vila. Até o início da noite de ontem, mais de 27 mil pessoas haviam passado por lá. Os fãs ficaram horas nas filas que formaram fora do estádio. Mas pela emoção dos súditos que passaram por Pelé, ficou na certeza de que na memória, o Rei do Futebol será eterno.

Guilherme Caetano e Ivan Martins Vargas – esportespr@extra.inf.br


ETERNO, GENIAL, MAIOR, MELHOR COMPLETO...

Quando os portões da Vila Belmiro se abriram à 10:00 horas de ontem, uma fila quilométrica esperava para prestar a última reverência ao Rei Pelé. Janelas, varandas e sacadas do bairro inteiro ostentava a camisa 10 que Pelé vestiu no Santos e na seleção brasileira. Eram homenagens particulares ao seu vizinho mais célebre.

Até o começo da noite mais de 27 mil pessoas haviam passado por lá esse número só aumentou hoje, somando à presença de ex-jogadores, atletas de outros esportes, artistas, políticos, governadores de estado, presidente Lula e o presidente da Fifa Gianni Infantino.

Pais, mães e avós contavam aos filhos e netos, do lado de fora, sobre os feitos do atleta. Poucos deles haviam testemunhado as jogadas que alçaram o jovem de Três Corações, Minas Gerais, à fama mundial, mas todos sabiam o suficiente para entender que era preciso estar ali debaixo do sol quente e calor de 30°C.

Quando perguntado qual palavra melhor definiria Pelé, os fãs repetiram “eterno” mais que qualquer outra. Termos como: “genial”, “rei”, “maior”, “melhor” e completo vinham em seguida.

Mais do que qualquer um dos numerosos títulos conquistados e gols marcados em 21 anos de carreira, a comemoração com o soco no ar, marca registrada do Rei, foi a mais citada como imagem do ex-atleta.

O silêncio marcou o velório, mesmo com tantas pessoas. Famílias saíam abraçadas. Alguns choravam, mas havia também um clima positivo espalhado entre as pessoas que admiravam o Rei. A Torcida Organizada do Santos, trouxe bandeirões.

Na saída, diversos fãs apontavam para as arquibancadas da Vila Belmiro, onde mais de mil jornalistas de 31 países registravam a História para os seus respectivos veículos, e erguiam a camisa 10 de Pelé para as câmeras e holofotes.

Guilherme Caetano e Ivan Martins Vargas – esportespr@extra.inf.br

 
 
 

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