Atuando com os reservas, seleção brasileira perde para Camarões no fim, não tem mais os 100 % de aproveitamento, e agora já pensa na Coreia do Sul, seu próximo jogo. A primeira fase da Copa do Mundo terminou para a seleção brasileira com sabor agridoce. A equipe garantiu o primeiro lugar no Grupo G, mas foi derrotada por Camarões por 1 a 0, em noite em que escalou o time reservas.
Pior que o revés,, o primeiro contra africanos em Mundiais, foi o fato de que, tirando o segundo tempo da partida contra a Sérvia na estreia, o desempenho do Brasil ficou aquém do que se esperava. Os resultados da seleção com o Tite e a longevidade do trabalho, com seis anos ininterruptos, é o segundo mais longo no cargo na história, fizeram acreditar que a equipe chegaria com um conjunto mais bem encorpado no Catar.
A partida contra Camarões reforçou o potencial de vários jogadores e deixou o treinador mais seguro com seus atacantes de lado, Vini Jr., Gabriel Martinelli, Raphinha e Antony, que são capazes de desequilibrar. E que não sentem a pressão de um jogo de Copa do Mundo.
Mas falta jogarem melhor como time. Dependerem menos da correria e dos dribles. – faltou criatividade e efetividade na última parte do campo – reconheceu Tite. – É quando o afã de fazer o certo atrapalha – disse o treinador.
o Brasil enfrentou Camarões sonhando com novidades. Descobrir um jogador meio esquecido entre os reservas que esteja na ponta dos cascos seria o melhor dos mundos. Mas não foi isso o que a partida trouxe. Tite deixou o Estádio Lusail derrotado.
Para precisar o mudar o resultado de um jogo no mata-mata o Brasil tem boas reposições. Mas é pouco para uma equipe com problemas coletivos latentes. A seleção titular cria chances de gol dependendo de uma jogada individual: drible. Isso é cansativo para os jogadores e pobre em termos táticos.
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