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02 - TITE NA COPA: SEMPRE HÁ UMA BRECHA PARA REZAR. FÉ, COSTUMES, RELIGIÃO, REZAS, MESQUITAS...

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 2 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Tite tem vivido a Copa do mundo à exaustão, sempre focado na próxima partida, mas mesmo assim sempre tira um tempinho para seu momento de oração. A cada véspera de jogo, como o de hoje diante de Camarões vai até à Mesquita que há dentro do Estádio Grand Hamad, que a seleção usa em seus treinos no Catar e faz suas orações, antes e depois.

Apesar de buscar a mesquita para rezar, o técnico mantêm as tradições católicas. Desde que assumiu a seleção brasileira, caarrega consigo para os jogos, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, que fica no local de treino a cada atividade.

Em minhas andanças, já tive oportunidade de visitar algumas mesquitas, como por exemplo, em Marrocos, Adu Dhabi, Dubai, Casa Blanca, Espanha, Inglaterra, França e outras. Em Dubai, há uma Mesquita em cada esquina, são centenas delas. Também no Marrocos, elas são muitas. Nem todas estão abertas para visitação. Em alguns países como a Turquia, o Catar e o Brasil, por exemplo, as mesquitas são mais abertas, recebem turistas e até grupos escolares. Mas, claro, é preciso respeitar a casa em que está.

Lembro-me que em Marrocos um turista distraido não tirou os sapatos e , ao entrar, quando tocou o tapete, foi detido – quase que abaurroado – por um segurança local. Há muitas pias – parecem um chafariz - uma espécie de pia batismal que a igreja católica usa nas cerimônias do Batismo - porém, são dezenas delas e são peças riquíssimas artísticamente. Eles as utilizam para a purificação. O ritual é simples: tira primeiro o calçado para adentrar ao local, - sagrado para eles – pisa-se então o tapete e lava os pés e entra em um espaço decorado com livros e outros objetos da tradição islâmica, e faz a sua reza.

Os mulçumanos são muito tradicionais e seguem severamente suas normas, suas leis e exigem que também os turistas a cumpram respeitosamente. Assim, é necessário seguir as regras da indumentária mais próxima da islâmica. Ou seja, as mulheres precisam estar com a cabeça coberta e as vestes devem cobrir os braços e pernas até aos tornozelos. Em Dubai, as amigas brasileiras tiveram que comprar lenços e algumas também vestidos longos que a permitissem adentrar as mesquitas.

Para os homens, calça comprida, camisas com mangas, que cubram bem o corpo e devidamente abotoadas. Numa das visitas que fizemos, - isso foi em Abu Dhab – depois de visitarmos a maior mesquita dos Emirados Árabes, - a maior do mundo está em Meca, que está para eles, como a Capela de São Pedro, no Vaticano está para nós – visitaríamos outros locais. Optei por uma camisa mais fresca, transparente, de crochê, em razão da temperatura elevadíssima com 48 graus, um calor escaldante, e já no ônibus, o guia me alertou de que com aquela camisa não permitiriam que eu entrasse. Foi simples; precavido que sou, tinha na mochila outra camisa que, troquei e tudo se saiu bem.

Digo sempre que devemos estar atentos à regras, precisamos respeitar suas tradições, assim como também nós, temos as nossas e queremos que sejam respeitadas. O local não há bancos para se sentar. As pessoas, tiram os sapatos e se sentam no chão, em carpetes ou tapetes lelíssimos.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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