02 – A GUERRA: TROPAS RUSSAS INVADIRAM E BOMBARDEIAM...
Fernando Mauro Ribeiro
2 de mar. de 2022
3 min de leitura
Como noticiamos no mês passado, após semanas de ameaças, a Rússia bombardeou cidades da Ucrânia e chocou o planeta ao promover a maior invasão a um país desde a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, como dissemos em artigo do dia 28-02, na contramão do que fizeram países como EUA, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha e Argentina, Bolsonaro que não havia se posicionado contra a ação comandada por Putin, agora, se juntou às demais nações, manifestando-se também contrário à invasão.
A verdade é que o conflito temido por todos durante meses, começou deixando um rastro de destruição, trata-se da maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial. Por terra, ar e mar, a Rússia invadiu a Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, confirmando os piores temores do ocidente. Mísseis russos caíram em grande quantidade sobre cidades ucranianas. Segundo o que vi na TV, ucranianos disseram que colunas de tropas cruzaram suas fronteiras nas regiões Leste de Chernihiv, Kharkiv (segunda maior cidade da Ucrânia) e Luhansk, e desembarcando por mar nas cidades portuárias de Odessa e Mariupol, no Sul.
Explosões puderam ser ouvidas antes do amanhecer do dia 24 de fevereiro na capital ucraniana, Kiev. Tiros ecoaram, sirenes soaram por toda a cidade e a rodovia ficou congestionada com o tráfego, enquanto os moradores tentavam fugir. O presidente russo Wladimir Putin, anunciou a invasão, que teria começado alguns minutos antes, às 04:30 horas (hora local, meia noite e meia em Brasília).
O líder russo anunciou o ataque e pediu que os militares ucranianos não combatessem. Em seguida, fez uma ameaça, advertindo outros países de que qualquer um que tentasse interferir na ação russa, levaria a “consequências nunca vistas”. Na meia hora seguinte, explosões foram ouvidas em várias regiões da Ucrânia. Uma hora depois, houve uma corrida ao aeroporto de Kiev de pessoas tentando desesperadamente escapar do país. Às 15:00 horas (horário local), a prefeitura de Kiev determinou toque de recolher. O presidente ucraniano convocou seus cidadãos não militares a se apresentarem para combater os invasores. O líder da Ucrânia afirmou que armaria todos os que se apresentassem para o combate. Ele também pediu aos cidadãos que se apresentassem como voluntários para os serviços essenciais e doassem sangue.
A Organização do Atlântico Norte (Otan) afirmou que se trata de uma invasão em larga escala. Moscou negou, afirmando que se trata apenas de áreas ligadas a áreas separatistas em que cidadãos russos residentes em território ucraniano estariam sofrendo genocídio. Putin, declarou ainda que seu objetivo era “desmilitarizar e desnazificar” essas áreas. O governo russo informou que 74 instalações de infraestrutura militar ucraniana foram destruídas, incluindo 11 pistas de pouso. Já a Ucrânia disse que houve mais 400 ataques russos em seu território.
Você que agora me lê, sabe dos horrores que um conflito desse tipo pode desencadear; muito provavelmente, sabe também que a guerra tomou outras proporções e que o quadro de hoje, é outro. Quis, apenas, relatar o início de uma estupidez humana que parece não ter fim. O presidente dos EUA, Joe Biden disse que Putin, quer, na verdade, restabelecer a antiga União Soviética e reage com sanções econômicas. Mas disse também que os Estados Unidos e seus aliados responderão de forma unida e decisiva aos ataques e que o mundo responsabilizará a Rússia.
Para nos situarmos, eu diria que no momento, a guerra entre Rússia e Ucrânia, é a seguinte:após sete dias na defensiva contra os ataques da Rússia, a Ucrânia disse que lançou pela primeira vez uma contraofensiva para tentar tirar forças militares russas do seu território. Segundo comunicado hoje, divulgado hoje, pelo governo ucraniano, o anúncio da investida ocorre a pós as forças militares russas efetuarem mais ataques a várias cidades durante a madrugada e manhã de hoje. A escalada de tensão entre Rússia, Ucrânia e potências ocidentais prosseguem nessa quinta-feira, dia 03 de março de 2022, com perspectiva de negociação de cessar-fogo, enquanto o combate em cidades e intensificam há 9 horas.
Sou de opinião de que ninguém deve ficar indiferente a essa questão da guerra e tenho consciência também de que a função de um jornal é informar. Sendo assim, não há como ficar à margem, fingindo que não há nada, enquanto o mundo está prestes a explodir. Não como cidadão, nem como jornalista, fundador e redator desse informativo, posso ser omisso. Ao contrário, devo estar atento, informando, divulgando, noticiando cada fato. Mas, eu gostaria de contar com a compreensão dos amados leitores, se tomar outra decisão posteriormente. Sabem por que? É simples: a grande mídia está aí o tempo todo a nos bombardear com as notícias; a maioria tem também nas mãos uma caixinha tecnológica chamada celular, que nos conecta com o mundo. Daí, muito provavelmente, darei prioridade às notícias de Cachoeira Alegre e região. Estamos combinados?
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