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01 – NOVO TEMPO: 30 ANOS. A HISTÓRIA NAS MÃOS DO LEITOR

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 1 de set.
  • 4 min de leitura

Ontem, na Igreja-matriz São Sebastião em Cachoeira Alegre, padre Márcio, em sua homilia disse: “A humildade é uma janela que nos leva ao aprendizado. Devemos estar abertos para o novo”, e falava da tecnologia que, com suas ferramentas nos possibilita um universo de informação. Que é difícil, nos dias de hoje não estar conectado com o mundo virtual. Que devemos estar sempre atentos e com o propósito de apreender sempre”. Lembrei-me, então de que somos de fato, eternos aprendizes e, esse pensamento me levou ao jornal Novo Tempo: um trabalho silencioso e sempre com o desejo de aprender mais e mais.

    À noite, lendo um trecho do Evangelho de João, entendi que ele nos recorda a essência da missão: “Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi para que deis frutos e o vosso fruto permaneça” João 15-16.

    Nobres são as sementes que tenho em mãos. A semente da comunicação que lançada em solos férteis vai produzir bons frutos. Frutos que permanecem são aqueles que nascem do amor à verdade. E é essa fidelidade que torna o Novo Tempo uma árvore enraizada na história de nossa terra.

     Da janela do tempo, fiquei a espiar ao longe e constatei que a chuva que caíra durante a noite, tornara o verde mais verde, que as flores já se preparam para o grande espetáculo das cores que é a chegada da primavera -  período em que no jardim da comunicação brotava uma planta de nome Novo Tempo.

      Numa pesquisa, para criar um slogan para o jornal, dentre tantos, um se sobressaiu e ficou registrado: “Novo Tempo, um pequeno riacho com força de oceano”. E  assim, sem alarde, como acontece a cada ano, a cada década, nosso informativo – esse pequeno riacho que banha Cachoeira Alegre - celebra mais um aniversário.

    Alguns amigos cumprimentaram seu fundador,  destacando valores como o compromisso com a verdade, a determinação, a credibilidade e dedicação do informativo ao olhar com carinho por nossa Cachoeira e nosso município.

    Através das redes sociais, dezenas de leitores se manifestaram – cartas serão publicadas posteriormente – afirmando que o jornal ajudou a contar nossa história ao fazer um jornalismo sério e responsável com valores da democracia e liberdade de expressão.

  Em um mundo no qual a informação é decisiva, a credibilidade, esse reconhecimento, nos envaidece, mas faz aumentar ainda mais nossa responsabilidade, para merecer tal relevância.

   Nos dias de hoje, em que a informação circula à velocidade da luz e as vozes se multiplicam ao ponto da confusão, o compromisso com a verdade tornou-se não apenas nobre, mas vital.

    O Novo Tempo teve sua primeira edição publicada na primeira quinzena de setembro de 1995. Ao comemorar 30 anos de existência, quanto mais a gente revisita nossa história, mais encontra a nossa essência, nossa personalidade, o que é a nossa essência, o desejo de servir, de comunicar, de construir uma cidade, um país melhor.

   O jornalismo empreendido com profissionalismo é feito com ciência, tecnologia, para se fazer bem feito, procurar sempre a verdade. Isso é fundamental e continuará sendo.

Lembro-me das primeiras edições, em que adentrava a noite digitando em minha máquina de escrever, - relíquia que fará parte do acervo do museu – adquirida em 1977, com meu primeiro salário, cujas teclas compuseram meus primeiros poemas contidos no livro “Vendaval da Vida” editado em 2018 e as matérias que registram a primeira década do jornal – 1995-2005 – quando impresso, lançavam com coragem e amor pela comunicação, a semente do jornalismo em nossa Cachoeira.

    Um informativo que visitava as salas de aula das escolas da região, que se fazia presente na recepção dos postos de saúde, adentrava os lares, era distribuído nas Igrejas e no comercio. As cartas recebidas e publicada até então, destacavam o compromisso do veículo em se atualizar e seu papel de noticiar com responsabilidade.

    Num tempo em que a internet engatinhava e que em Cachoeira Alegre a telefonia era precária, escrevera um leitor de Brasília: “Este jornal é uma dádiva. É meu elo com minha inigualável e apaixonante Cachoeira Alegre”.

   Orgulhosos de nosso trabalho, reconhecemos que é também um senso de responsabilidade muito grande, porque a cada dia que a gente evolui, a gente vai colocando desafios maiores para seguir numa jornada vitoriosa.

     O trabalho feito ao longo dessas três décadas é o resultado não só de talento, mas de uma paixão desmedida, porque ela nos move e nos torna um veículo em constante transformação.

    Como costumo dizer aqui: você, caro leitor, é a razão dessa dedicação ao produzir esse informativo. Te-lo como companheiro de caminhada durante essas três décadas é motivo de alegria, porque um jornal se constrói todos os dias, é a História nas mãos dos leitores e, saber que, de alguma forma, demos nossa contribuição, estou certo de que os leitores também se sentem herdeiros desse feito. Continue conosco e boa leitura!

O Editor.

 

 
 
 

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