17 - CARNAVAL SÓ DAQUI A DUAS SEMANAS? AH, CONTA OUTRA!

O Carnaval no Rio é um tema recorrente aqui em nossas páginas. Estando no Rio desde o final de novembro, emendando o dezembro com Natal e Revéillon e retornando à terrinha para participar dos festejos do Padroeiro São Sebastião, eu dizia em uma matéria que o carioca passou da “festa da virada do ano” para o Carnaval 2025.

       Exatamente isso. No dia 31 de dezembro, fogos em Copacabana para se despedir de 2024, no dia primeiro de janeiro, 11 blocos já desfilavam pelo centro do Rio, abrindo – ainda que não oficialmente – o Carnaval – 2025. E de lá para cá, não parou mais, o número foi só aumentando. E hoje, de volta ao Rio, daqui do apartamento, ouço o som empolgante da Bateria e centenas de foliões a percorrer as ruas do Condomínio com o Bloco “Amo Rio”. Em São Conrado, o Bloco do Vira-Lata saiu às ruas arrastando uma multidão

       Mas a coisa não para por aí não. Com mais de 40 desfiles de sábado até ontem (domingo) as ruas do Rio foram tomadas pela alegria. E de sexta-feira até o próximo domingo, são esperados mais de cem blocos. A verdade é que, se tem samba, glitter e alegria, já é carnaval. É o que se vê pelas ruas do Rio nesses dias, mesmo coma temperatura batendo a casa dos 40 graus, era grande a movimentação no Aterro do Flamengo, com a presença dos blocos.

 

PÚBLICO LOTA O SAMBÓDROMO

       Se um desavisado passasse na noite de sábado pela Sapucaí, precisaria olhar no calendário para ter a certeza de que o Carnaval ainda não chegou. A duas semanas da festa, o Sambódromo ficou lotado para os ensaios técnicos de Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e Viradouro.

        Os ensaios técnicos são gratuitos e para muitos a única oportunidade de acompanhar a apresentação de perto na Sapucaí. Por isso, a cada ano, as escolas se preparam ainda mais para esse momento. Embora em dê destaque aqui para a Folia de Momo que se estende desde dezembro e deve culminar com os desfiles na Sapucaí, sabemos que o Rio não é só carnaval. Veja a seguir:

 

TRÁFICO INVADE DELEGACIA PARA RESGATAR BANDIDO

       Bando armado com fuzis, buscava Rato, que comandava favela em Duque de Caxias, mas ele já havia sido transferido da 60ª DP. No confronto, dois policiais ficaram feridos. Horas depois, a operação para encontrar os criminosos teve um morto e cinco presos.

       A escalada da violência no estado alcançou um novo patamar na noite de sábado quando dez homens armados de fuzis invadiram uma delegacia para resgatar dois traficantes.  A porta de vidros da 60ª DP em Caxias ficou toda estilhaçada e a fachada com marcas de tiros.

PM DE SÃO PAULO É A MAIS PERIGOSA DO MUNDO, DIZ JORNAL

       O tabloide inglês, “The Sun” chamou a Polícia Militar de São Paulo de “força policial mais perigosa do mundo”. Na publicação de ontem, o jornal traz uma entrevista com Camila Asano, diretora executiva da Conectas.

 

RIO PODE BATER NÍVEL INÉDITO DE CALOR ENTRE HOJE E AMANHÃ

       O calorão não está dando trégua. E há de piorar. A cidade do Rio pode alcançar um índice inédito e chegar ao nível de calor 4 (NCA) nos próximos dias, em especial hoje e amanhã. A afirmação foi feita por Eduardo Paes durante uma entrevista no centro de operações da prefeitura, no centro. De acordo com o Climatempo, nesta terça-feira, a máxima na capital pode chegar a 43ºC.

       De fato, está muito calor. Há algum site que diz que a sensação térmica pode chegar a 70°C. Vi um vídeo em que há pessoas caídas. desmaiadas pelas calçadas, sendo socorridas por populares no bairro de Bangu. Não sei se isso é real ou se é Fake. Hoje está mais difícil distinguir a verdade da mentira.

       Pela manhã fomos à piscina. Depois, o almoço e a sesta. À tarde, voltamos a piscina, de onde cheguei à pouco. Foram três horas entre a leitura, à sombra, e a permanência na piscina, para amenizar o calor. Aqui, na sala, onde escrevo esse artigo, só mesmo com o ar condicionado “no talo”, para suportar esse calor. Tenho tomado bastante líquido, principalmente água, porque entendo que devemos nos proteger, pois o calor tem sido cada vez maior.

Fernando Mauro Ribeiro