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05 - QUERO MAIS SAÚDE: JOVEM SOFRE DE SÍNDROME PÓS-ORGÁSTICA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 5 de abr.
  • 2 min de leitura

Ele teve os primeiros sintomas aos 14 anos, mas demorou a descobrir a causa do problema.

        Um homem de 22 anos foi diagnosticado com a síndrome da doença pós-orgástica (POIS), que faz com que ele tenha alergia ao próprio sêmen. Depois de ejacular o jovem apresenta sintomas que podem ser leves ou mais graves como espirros, olhos lacrimejantes, cólicas estomacais, dores musculares, fadiga profunda e até confusão mental.

        De acordo com relato feito por médicos e publicados na revista científica American Journal of Case Reports, o jovem convivia com alergia desde os 14 anos, quando ejaculou pela primeira vez. Ele sofria a reação alérgica toda vez que fazia sexo, se masturbava ou tinha sonhos eróticos.

        Mas à medida em que o tempo foi passando, as reações alérgicas passaram a ficar mais severas, e isso afetou sua vida sexual, assim como seus relacionamentos amorosos. Antes do diagnóstico, o jovem da cidade de Haifa, em Israel, havia passado por um neurologista que o receitou medicamentos antidepressivos e para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. (TDAH).

        Contudo, os sintomas continuavam a acontecer e a prejudicar a vida do jovem. Por isso, após ter sofrido uma crise extremamente forte, que o deixou de cama durante três dias, ele visitou o centro dos Médicos Carmel e Lin, na sua cidade, onde, enfim, conseguiu descobrir o problema.

        De acordo com os médicos ele é acometido pela síndrome da doença pós-orgástica. Uma condição muito rara, com menos de 500 casos documentados na literatura médica. Ela foi descrita pela primeira vez em 2002, pelo neuropsiquiatra holandês Marcel D. Waldinger.

        Como parte do tratamento, o homem passou a utilizar medicamento que costuma ser receitado para pessoas com problema de asma o que rendeu efeitos positivos em sua saúde.

        Após sete meses uma tentativa de interrupção do tratamento resultou na recorrência dos sintomas. Atualmente, enquanto toma os remédios o paciente está livre de sintomas e se sentem confortável para se envolver em atividade sexual” escreveu a equipe médica em seu relatório.

 
 
 

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