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18 - DEVOTOS CELEBRARAM O DIA DE SANTA LUZIA

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 18 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de dez. de 2021

A Igreja Católica tem uma riqueza enorme que são os Santos e Santas, pessoas como nós, que aqui nasceram, trabalharam, viveram e morreram. Mas que suas vidas foram plenas de amor e temor a Deus, legado de ensinamentos que, muito contribui para a nossa caminhada terrena. Nesse dia 13 de dezembro, celebramos a Festa de Santa Luzia. Publicamos nessa edição a história dessa Santa tão popular e que muito nos inspira a caminhar na fé.

Desde os tempos remotos, nos suntuosos templos e santuários, Catedrais, Igrejas-matrizes e singelas Capelas a ela consagradas, os sinos dobram, convidando os fiéis a tomarem parte da Santa Missa, os altares se enfeitam para acolher o povo de Deus num momento de prece.

Em Carangola por exemplo, - cidade próxima – aqui na nossa região, tem como padroeira Santa Luzia, a Paróquia foi instalada em 1866. Hoje é Santuário que integra a rota de peregrinação do Caminho da Luz. A Igreja Matriz de Santa Luzia é tombada como patrimônio municipal, dada a sua importância cultural para a cidade. No dia 13 de dezembro, a Igreja Matriz e Santuário de Santa Luzia, recebe centenas de devotos para solene celebração de sua padroeira.

Em Muriaé, todas as cinco Paróquias celebram Santa Luzia. Na Paróquia de N. S. do sagrado Coração, no bairro Dornelas, temos a Igreja do distrito de Macuco, consagrada a Santa Luzia. Padre Carlos Henrique Mariosa, celebrou no belo templo, para dezenas de fiéis. As celebrações seguem ao longo da semana, ministradas pelo Seminarista Gabriel, com boa participação dos paroquianos.

A Comunidade do Barreiro, às margens da BR 116, está localizada uma antiga Capela, também consagrada à Santa, que integra a Comunidade de Bom Jesus da Cachoeira. Em outros tempos, tais capelas faziam parte da Paróquia de São Sebastião de Cachoeira Alegre. Hoje, estão sob os cuidados da Paróquia de Laranjal. Há ainda, uma capela, à margem da BR 356, na Comunidade denominada Pratinha, que pertence à Paróquia de Eugenópolis e que é consagrada também a Santa Luzia. (a confirmar o horário de missa).

Passando pela BR 116, fizemos pequena parada na Comunidade do Barreiro, onde conversei com Eraldo, um morador, que gentilmente abriu a capelinha para fazermos nossas orações, contou-nos um pouco das dificuldades, que passam para manter a Capela, a ausência de membros da comunidade, a ausência do pároco de Laranjal que responde pela capela. Um quase abandono, já que, para a Capela não há uma programação de Missas e com isso a tendência é que as pessoas se distanciem, concluiu ele, nos convidando a tomar parte na celebração do dia seguinte, quando haverá missa e Procissão.

Em Cachoeira Alegre, padre João Pedro não celebrou Santa Luzia. Em razão disso, alguns paroquianos procuraram em outras Comunidades, Igrejas e Capelas, para celebrarem a santa de sua devoção. Alguns devotos visitaram a Capela do Barreiro (veja fotos); onde houve procissão com a imagem da Santa e o Padre Aguinaldo celebrou a Santa Eucaristia.

Outros paroquianos optaram por alguma Igreja ou Capela em Muriaé. Na Matriz São Paulo, padre Jean celebrou Missa Solene e Bênção dos Olhos e aspergiu toda a assembleia. Com todos os lugares tomados, a porta de acesso ao antigo local destinado ao Coral – uma espécie de segundo piso - foram liberadas e 23 paroquianos tiveram acesso às escadarias, para, de lá, participarem da celebração. “Eis uma verdadeira testemunha, que derramou seu sangue pelo Cristo. Não temeu as ameaças dos juízes e conquistou o reino do Céu. Foi esta a Antífona que todos os sacerdotes entoaram nas celebrações desse dia.

Em sua homilia, padre Jean, falou um pouco sobre a vida de Santa Luzia, que ela sofreu impiedoso martírio do terrível imperador romano Diocleciano. Ela havia sido prometida a um jovem, em casamento. Luzia conseguiu convertê-lo. Disse que havia consagrado sua vida e doou seus bens aos pobres. Denunciada como cristã, sofreu terríveis martírios e foi até colocada num prostíbulo. Mas, Luzia, que tinha Deus em primeiro lugar, assumiu o sofrimento e em nada cedeu aos que intentavam contra sua dignidade. Foi decapitada.

O sangue dos mártires, fertilizam o solo da nossa fé e nos faz ver que, a Cruz de Jesus deve ser a nossa glória. Em Jesus, está a nossa vida e ressurreição.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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