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11 – FACEBOOK E WHATSAPP - AQUIETAI-VOS - PARA CAMINHAE MELHOR

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 11 de nov. de 2023
  • 3 min de leitura

Creio que você já leu nas redes sociais, mas vale o registro pela crítica comportamental embutida no texto, bem-humorado, cuja autoria desconheço:

“Para as pessoas da minha geração que não compreendem realmente porque que existe o Facebook, o WhatsApp etc.

Atualmente, estou tentando fazer amigos fora do Facebook, enquanto utilizo os mesmos princípios.

Portanto, todo o dia eu ando pela rua e digo aos pedestres o que eu comi, como sinto, o que fiz na noite anterior e o que farei amanhã. Em seguida lhes dou fotos da minha família, do meu cachorro e fotos minhas cuidando do jardim, comendo, passando o tempo na piscina etc.

Também ouço suas conversas e digo que amo todos eles.

E isto funciona!

Eu já tenho três pessoas me seguindo: dois policiais e um psiquiatra”!

 

AQUIETAI-VOS

Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor. Diante dos dilemas da vida e de grandes dificuldades, esta é a ordem. Aquietai-vos quando o “desespero” pedir para desistir. Quando a “covardia” diz que não podemos proceder como cristãos, porque é muito difícil. Quando a “precipitação” sugere que esperar é pura indolência. Aquietai-vos quando a “presunção” manda seguir, arrogantemente, e aguardar um milagre. Em tempos de incertezas, devemos esperar e aguardar a voz de comando. E não demorará até que Deus nos diga, tão claramente como Moisés disse ao povo de Israel: “Marche”.

Fonte: Mananciais no deserto

 

PARAR PARA CAMINHAR MELHOR

       Cada dia comentamos, discutimos e criticamos o que acontece ao nosso redor. Ao fazermos isso, entra em ação princípios, valores e conceitos que guiam nossa vida. Assim, quando alguém julga uma notícia, o faz a partir do que julga certo ou errado. Um ponto de vista é sempre a vista de um ponto. Quem está em outro ponto, em outra situação, e tem valores diferentes, chegará a outras conclusões. Fazer, pois, a mais simples observação é revelar quem somos, o que queremos e em que acreditamos.

   As pessoas que mais admiramos e que deixaram em nós a mais profunda impressão tocaram-nos profundamente devido a unidade de sua vida, a coerência entre suas palavras e seus comportamentos, e a convicção que as conduzia.

A vida é marcada por surpresas. Não raramente nos coloca diante de situações para as quais não temos tempo de nos preparar. Por isso mesmo, alguém já disse que: “os acontecimentos não nos deixam piores, apenas nos mostram o que somos. Assim, quem não se guia por princípios ou não tem motivações profundas, acabam sendo um joguete nas mãos da opinião pública (leia-se) televisão, jornais e revistas, redes sociais e etc).

       Para termos unidade interna, (“personalidade”, dirão alguns), há necessidade de uma constante revisão de vida – isto é, de uma crítica às nossas motivações e às ideias que nos conduzem. Tento explicar-me: quando vejo uma partida de futebol pela televisão, agrada-nos ver o go repetido sobre vários ângulos, inclusive em câmera lenta. Assim, captamos detalhes, que no primeiro momento, nem havíamos percebido. O mesmo vale para determinados momentos de nossa vida. Revendo-os, percebemos melhor nossos acertos, podendo, então, repeti-los; ou constatamos nossos erros, tendo condições pois, de evitá-los.

    Quem se guia pela fé, pode fazer isso à luz de algumas perguntas: Em que tal acontecimento correspondeu à vontade de Deus? Beneficiou os outros?

Como Jesus Cristo teria agido naquela situação concreta?

No futuro, em ação semelhante, como deverei agir?

As pessoas que fazem, frequentemente, uma revisão da própria vida acabam percebendo quanto a vida humana é frágil, complexa e delicada. Tal constatação nos torna humildes e compreensivos, dispostos a perdoar os demais, pois tomamos consciência de que por trás de cada ação humana, há uma pessoa, que como nós, ama e se alegra, sofre e faz planos, tem esperanças e decepções.

 Se nós mesmos nos surpreendemos com certas palavras que dizemos, com comportamento que temos e com decisões que, inesperadamente, tomamos, como ser tão rigorosos no julgamento dos outros?

Que direito temos, pois, de divulgar ou comentar palavras ou gestos com os quais seus próprios autores não se identificam e, se pudessem, os “deletariam” imediatamente? “Não julgueis, e não sereis julgados”, nos ensinou Jesus. “Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros, sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros, servirá para vós”. (Mt. 7. 1-2). Quanto realismo nessa afirmação!

  Nossos julgamentos, feitos a partir de um determinado ponto de vista, são, portanto, parciais, incompletos, e geralmente, superficiais e injustos. Não é essa a percepção que temos, quando somos informados de uma crítica que fizeram contra nós, de uma observação sobre um comportamento que tivemos ou de uma palavra que dissemos e que foi repassada fora de contexto em que foi dita] A revisão de vida nos leva a parar para caminhar melhor, nos torna realistas e reforça nossas convicções, nos leva a sermos simples e compreensivos – além de nos ajudar a escrever a razão de Jesus ter insistido tanto na importância do perdão.

Dom Murilo S. R. Krieger SCJ – Arcebispo de São Salvador – BA. Primaz do Brasil

 

 
 
 

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