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10 - SANTA LUZIA: QUE SEMPRE NOS DÊ DOS OLHOS A LUZ

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 10 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

No próximo dia 13, celebra-se Santa Luzia. Maíza e eu, passeando por Porto Seguro e arredores – Arraial D’Ajuda, Trancoso, Santa Cruz de Cabrália, Coroa Vermelha e outros lugares, não descobrimos ainda uma Igreja dedicada à Santa Luzia.

Hoje, enquanto caminhávamos pela Passarela da Cultura, visitamos o Píer Municipal para os passeios de escunas pelo litoral, fomos até a foz do rio Buranhém que nasce na cidade de Jacinto em Minas Gerais e desagua no oceano, no centro de Porto Seguro, fizemos compras em algumas lojinhas – bolsas, toalhas, bonecas, chaveiros, imas de geladeira e outros souvenires, visitamos uma bela igreja consagrada a Nossa Senhora do Brasil.

 Quero, se encontrar, uma Igreja consagrada à santa, visita-la em seu dia e fazer uma prece. Mas enquanto isso, lembremo-nos de Santa Luzia, seu martírio, sua história:

Nascida na Itália, a protetora dos olhos, é exemplo de determinação cristã.

Protetora dos olhos, inspiração para os fiéis pela bravura, força e resistência. Acima de tudo, Luzia é luz, como o significado do seu nome e pelo o que ela emana aos fiéis. Santa Luzia é muito popular na Igreja Católica, especialmente na Itália, onde nasceu, mas também no Brasil. Ela é a padroeira da cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, lugar que recebe, todos os anos, milhares de fiéis, que participam da “Festa de Santa Luzia”. Durante o mês de dezembro, eles celebram e revivem a poderosa trajetória da Santa, representada em um espetáculo a céu aberto.

       A história de Santa Luzia vem da cidade de Siracusa, na Itália, da época da perseguição religiosa imposta pelo imperador Diocleciano. Santa Luzia, que nasceu Lúcia, perdeu o pai quando ainda era criança e foi criada pela mãe em uma família muito cristã. Na juventude, conta-se que ela foi prometida a um jovem pagão, mas recusou-se a se casar.  “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade” teria sido sua frase de recusa.


O MARTÍRIO

     Por não ter aceitado o casamento, Luzia foi denunciada como cristã. E foi por essa prova que demonstrou toda a sua força e perseverança na fé. Como desejava se manter virgem, o governante ordenou que a carregassem até a um prostíbulo, onde deveria ser abusada por vários homens. No entanto, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos, conseguiram levantá-la do chão. Os carrascos jogaram então sobre o seu corpo, resina e azeite ferventes, mas ela continuou viva.

       Não há um consenso se ela teria arrancado os próprios olhos ou os algozes, mas sabe-se que voltou a tê-los na sequência. Para que conseguissem enfim matá-la, deram um golpe de espada em sua garganta. Isso aconteceu no ano 304. Diante do sofrimento pelo qual foi obrigada a passar, a fé cristã de Luzia até o seu último minuto de vida na Terra, permaneceu inabalável.

       O Papa São Gregório Magno (590-604) colocou as inscrições em seu túmulo e introduziu a antiga memória litúrgica no Cânon da Missa. No ano de 1040 o corpo de Santa Luzia foi levado para Constantinopla. Em 1204, os cruzados venezianos reconquistaram o corpo e levaram para Veneza, lugar em que está até hoje, na igreja de São Jeremias. Algumas pequenas relíquias estão em Siracusa.

       Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília, que trazia a o nome da mártir e confirmava a tradição oral sobre sua morte no início do século IV. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população e é invocada, principalmente nas orações para se obter cura nas doenças dos olhos.

Pesquisa: Fernando Mauro Ribeiro

 
 
 

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